Netvasco
Clube
Notícias
Futebol
Esportes
História
Torcidas
Mídia
Interativo
Multimídia
Download
Miscelânea
Especial

Busca pesquisar

Celular
FAQ
Orkut
RSS
Twitter
Chat
Vídeos

NETVASCO - 30/10/2009 - SEX - 14:33 - Morte de Heleno de Freitas completa 50 anos no próximo dia 08/11

Completam-se 50 anos no próximo dia 8 de novembro do desaparecimento de um dos craques mais polêmicos da História do futebol brasileiro. O Baú dessa semana fala sobre esse personagem inesquecível, que jogou no Rio, na Argentina, na Colômbia e na Seleção Brasileira. E que terminou seus dias num manicômio em Barbacena.

Heleno de Freitas nasceu em São João Nepomuceno, interior de Minas, em 20 de fevereiro de 1920. Após a morte do pai, Oscar de Freitas, comerciante de café, a família mudouse para o Rio de Janeiro. Aos 13 anos de idade, Heleno já era destaque nas areias de Copacabana. Aos 14, apresentou-se ao Botafogo, indicado por Neném Prancha, seu técnico na praia. Mas o alvinegro desativou seu departamento juvenil e o menino foi para o Fluminense, levado por Carlo Carlomagno.

Heleno, no entanto, não tardou a desentender-se com o treinador uruguaio, retornando ao Botafogo, pelo qual fez sua estreia como profissional em 1939. Jogou no clube de General Severiano até 1947. Logo, deixou-se seduzir por uma proposta do Boca Juniors, da Argentina, de onde voltou em 1949 para atuar pelo Vasco, o Expresso da Vitória, pelo qual ganhou o título carioca de 1949. Em 1950, Heleno foi tentar a sorte no Junior de Barranquilla, da Colômbia, que formara uma poderosa liga pirata, à revelia da Fifa, reunindo grandes craques sul-americanos.

Heleno encerrou a carreira no América do Rio. Ao deixar o gramado do Maracanã, em 4 de novembro de 1951, na única partida que fez no estádio, o craque já apresentava sintomas evidentes da Paralisia Geral Progressiva (PGP), como desequilíbrio mental, fome descomunal e delírios de grandeza.

Sífilis e malarioterapia no craque

Mas a causa da doença, uma sífilis cerebral, só foi definitivamente revelada em exame realizado na Casa de Saúde Santa Clara, de Belo Horizonte, em 13 de outubro de 1954. Heleno passou então um período na Casa de Saúde Esperança, em Matias Barbosa, onde os médicos tentaram curá-lo através da malarioterapia, quando se induz o paciente a contrair malária, para que a febre alta provocada pela peste possa matar o vírus da sífilis.

Inútil. Quando foi transferido para a Casa de Saúde São Sebastião, em Barbacena, também no interior de Minas, em dezembro de 1954, o quadro de Heleno já era irreversível.

Ali ele faleceu, em 8 de novembro de 1959.

CURIOSIDADES

Heleno era sempre marcado pelas torcidas adversárias. Em 28 de setembro de 1947, nas Laranjeiras, o Botafogo venceu o Fluminense por 2 a 1. E os tricolores o chamaram de “Gilda”, comparando-o à personagem vivida pela atriz americana Rita Hayworth em filme de grande sucesso da época.

Heleno de Freitas fez 18 partidas e 15 gols pela Seleção Brasileira entre 1944 e 1947, com 11 vitórias, quatro empates e três derrotas. A vida conturbada do craque, leitura obrigatória para amantes do futebol, está em “Nunca Houve um Homem como Heleno”, de Marcos Eduardo Neves.

Fonte: Baú do Assaf - Lance

índice | envie por e-mail | espalhe

Anterior: 14:06 - Rádio Brasil: Procurador de Val Baiano revela sondagem do Vasco
Próxima: 15:23 - Ernani: 'Estamos focados nesta partida contra o Fortaleza, vai ser difícil'