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NETVASCO - 25/12/2008 - QUI - 03:33 - Mandarino fala sobre Dorival Jr. e montagem da equipe para 2009

Declarações do 2º vice-administrativo do Vasco, José Hamilton Mandarino, ao programa "Só Dá Vasco", veiculado na Rádio Bandeirantes AM/RJ, em 23/12:

ASSUMIR A VICE-PRESIDÊNCIA DE FUTEBOL

"Qual foi o interesse, desenvolvido com os companheiros de direção do clube e principalmente com o presidente Roberto? O que coloquei a eles foi o seguinte: 'Nós precisamos agir imediatamente'. Enxugadas as lágrimas ali, de alguma forma restauradas as energias, precisávamos partir imediatamente para a formação de um novo time, uma nova equipe, um novo plantel. Por quê? Porque do plantel anterior sobraram muito poucos. Nós tínhamos pela frente uma tarefa complexíssima de formar um novo plantel. O que eu disse a eles é o seguinte: 'Alguém terá de enfrentar essa situação. Poderá ser qualquer um'. De alguma forma, a coisa convergiu para mim. Não é absolutamente tentativa nenhuma de reunir poderes maiores dentro do clube, mas simplesmente, e de forma muito objetiva, auxiliar o presidente, principalmente, ajudar ao presidente, a todos e ao clube. Eu sou, por enquanto, uma pessoa dedicada ao futebol, tentando, de maneira muito objetiva, para isso desenvolvendo um trabalho incessante, constituir uma equipe que faça com que nos orgulhemos novamente das equipes que venham a se apresentar durante toda essa temporada de 2009. Eu diria o seguinte. A minha pretensão não é propriamente ser vice-presidente de futebol. É meramente, neste momento, que é um momento em que temos de ter uma ação muito efetiva, auxiliar na formação desse novo plantel"

SONDAGEM E CONTRATAÇÃO DE DORIVAL JÚNIOR

"Para a formação desse novo plantel, a primeira medida era a contratação de um técnico que incorporasse competência, respeitabilidade e experiência, experiência sobretudo no que diz respeito à segunda divisão e a todo o trabalho de reconstituição de um grupo, plantel. Eu diria que umas três semanas antes da finalização do Campeonato Brasileiro, fiz algumas sondagens dirigidas ao Dorival. Primeiro, para saber se ele permaneceria ou não no Coritiba. No caso de não permanecer, se ele veria como uma oportunidade, hipótese o Vasco da Gama. Isso por quê? Porque, no meu entender, técnicos que reunissem esse perfil não são em número muito representativo. Por outro lado, teríamos de ter um técnico que se permitisse fazer um trabalho de reconstrução. Naquela ocasião, o Dorival nos respondeu que ainda não tinha uma definição quanto à permanência dele no Coritiba, mas que caso não viesse a permanecer, consideraria como uma excelente hipótese a vinda para o Vasco. Transcorreram três semanas e vivemos aquele domingo triste da derrota final no Brasileiro. Na segunda-feira fomos conversar com o Dorival. Já àquela altura havia a decisão de não permanência no Coritiba. Nós nos apresentamos então como interessados em tê-lo aqui. Acho que os números e a opinião pública demonstraram cabalmente que a decisão foi acertada"

PRIORIZAR A MONTAGEM DA DEFESA

"Aí iniciamos o trabalho. É um trabalho de muita complexidade o trabalho de formação desse plantel. Dentro do seguinte entendimento, nos reunimos. O conhecimento do Dorival Júnior sobre o jogador brasileiro é imenso. Ele tem uma visão muito grande dos jogadores que militam hoje no futebol brasileiro, tanto na primeira como na segunda divisão, e tem uma visão muito clara também daqueles que estão jogando no exterior. Começamos a construir hipóteses de abordagem, acesso a determinados atletas, no sentido de constituir a equipe. Começamos pela defesa, dentro de um entendimento. É um entendimento muito meu. Isso não é nem propriamente do Dorival, que tem sido consultado em cada passo que damos. Nós temos realmente construído uma estratégia a muitas mãos. No meu modo de entender, hoje no futebol moderno você tem de ter defesas muito sólidas, meio-de-campo muito combativo e presente. Depois você se permite montar o ataque. Você primeiro defende, para poder atacar. Rigorosamente, o futebol moderno hoje é isso. Sem, naturalmente, nenhuma defesa do futebol defensivo. Não, absolutamente nada disso. Mas é o futebol que a gente vê jogado. O futebol hoje é muito semelhante em todas as praças do Mundo. O futebol que se hoje na Europa é um futebol muito parecido com aquele que hoje é jogado no Brasil. Esse intercâmbio incessante de jogadores vai fazendo com que o futebol ganhe um perfil muito semelhante"

NENHUM ATACANTE CONTRATADO

"Dentro dessa linha, começamos a montar defesa e meio-de-campo, observando os atacantes também que, curiosamente, pelo menos a impressão que nos dá é que seja o segmento em que você tem um número menor hipóteses. Aonde você encontra mais dificuldades para contratação é exatamente nos atacantes, curiosamente. Fizemos contratações, até aqui, que me parecem interessantes"

CONTRATAÇÃO DE IMPACTO

"Uma pergunta que sempre me fazem é a seguinte: 'Mas e o jogador de maior expressão?'. Eu sempre digo que geralmente os jogadores de maior expressão são exportados e estão no futebol europeu, asiático, nos países árabes. Jogadores de maior expressão, militando no futebol brasileiro, raramente você vê uma oportunidade solta. Na realidade, você tem de investir e constituir esse plantel básico dentro das hipóteses que estão disponíveis. Não adianta a gente pensar naquele jogador que tem contrato com o clube, não finaliza nesse final de ano e tem multas rescisórias imensas. A verdade é essa também. Você tem de ter toda uma estratégia de formação desse plantel, mas de olho também no seu caixa, nas suas finanças, de modo que a gente não possa cometer pecados capitais. Mas ainda sem uma ação mais objetiva sobre um jogador de maior destaque, é uma coisa que se conseguirmos fazer, certamente iremos concretizar. Vamos ver. É um corpo-a-corpo complicado. Cada caso é um caso, com as suas tipicidades próprias. Eu diria que embora seja uma experiência nova para mim, como tenho vivido isso intensamente, posso afirmar que tem muito mais curvas do que retas"

Fonte: NETVASCO

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