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Juninho diz que Vasco não deve relaxar no Brasileiro e relembra Seleção


Sexta-feira, 17/06/2011 - 00:07

Mesmo o Vasco estando garantido na próxima edição da Libertadores da América, o novo reforço do time, o meia Juninho Pernambucano, afirmou que o elenco não vai relaxar e fazer corpo mole na disputa do Campeonato Brasileiro. Vale lembrar que o Vasco ainda está sob efeito da comemoração do inédito título da Copa do Brasil e com a chegada do meia.

"Não podemos relaxar de forma alguma. O histórico dos times que ganham a Copa do Brasil é fazer um Brasileiro muito irregular. O Brasileiro é muito equilibrado, temos que estar concentrados, ter muito cuidado. Eu não vejo nenhum campeonato no mundo tão equilibrado que nem o Brasileiro. É tentar ser bem regular. Eu acredito que o Ricardo (Gomes) vai conseguir manter bem a motivação", disse ao Sportv.

Juninho ainda disse que passou na sua cabeça antes em defender outro clube no Brasil sem ser o Vasco. "Não agora. Antes sim. Se eu tivesse voltado antes talvez sim, também não posso dizer que não. Futebol brasileiro tem grandes equipes, estruturadas, como a gente vê o Corinthians e o São Paulo sempre disputando competições. Jogar em times como esses seria também bem atraente, seria bem legal. Mas é lógico que sempre o meu primeiro pensamento era em relação ao Vasco e ao Sport Recife. Mas sempre sai daqui com a vontade de voltar um dia a vestir a camisa do Vasco. Eu saí tarde com 26 anos e estou voltando com 36, quando muita gente já parou. Então não dá pra fazer grandes planos. E a partir do momento em que eu não posso fazer planos, a preferência foi o Vasco", disse.

O meia disse ainda que se arrepende de não ter conquistado um título mundial com a Seleção. "Gostaria de ter sido campeão do mundo pela Seleção. Ter tido melhores atuações e uma sequência maior de jogos como tive nos clubes. Consegui marcar história nos dois clubes - Vasco e Lyon- e isso já é muito gratificante. Na Seleção, só a Copa das Confederações e participei da geração que foi pra 2002, mas eu fiquei de fora. Eu entrei na justiça contra o Vasco, eu precisava para a minha liberdade e eu fiquei fora do futebol seis meses. Então, eu não sei bem se é um arrependimento… Nesses seis meses eu perdi a vaga para ir para a Copa de 2002. Felipão definiu o grupo com razão na época e eu acabei ficando de fora", contou.

Fonte: FutNet