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Bernardo se inspira no pai, o ex-jogador Helio Doido
Sexta-feira, 25/03/2011 - 14:13
Vai perguntar para um jovem na faixa dos 20 anos: quem é o ídolo dele no futebol? Uma grande maioria vai dizer Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo Fenômeno e Kaká. Mas Bernardo, meio-campo do Vasco, é diferente. O jovem, que tenta ganhar espaço nos corações cruz-maltinos, busca inspiração na própria família.
Coincidência à parte, ele tem como espelho um ex-jogador do... Fluminense, adversário do Vasco neste domingo, pelo segundo turno do Campeonato Carioca. Isso mesmo, o pai do atleta, Hélio Doido, defendeu o Tricolor carioca na década de 80. Também passou pelo Palmeiras e brilhou no Sport Recife nos anos 90.
- Meu pai era centroavante do Sport. Na final do (Campeonato) Pernambucano de 1991, ele fez dois dos três gols do time na vitória por 3 a 0 - disse o jovem.
Por que doido? Por causa da vontade de Hélio dentro de campo e em alusão às comemorações frenéticas dele.
- Eu não sei de onde saiu isso daí - afirmou o pai do Bernardo
De bebê de colo nos jogos de Hélio a uma das principais apostas do time do Vasco, Bernardo tenta vencer no Rio de Janeiro. Já o ex-jogador trabalha como professor de futebol em um clube de Sorocaba, em São Paulo. O jovem lembra que os dois sempre estiveram unidos pelo sentimento e separados pela distância por causa do futebol.
- Meu pai estava jogando ainda, no finzinho da carreira dele, e viajava bastante. Aí eu ficava com as minhas irmãs e com a minha mãe em casa. O contato era só por telefone - recordou.
Hélio não ficou rico como outros jogadores da época, mas é tido como ídolo pelos torcedores do Sport. Agora, Bernardo quer suprir as necessidades financeiras do pai.
-Ele passou dificuldade. Acho que o meu pai tinha oportunidade de vencer, como na época grandes jogadores venceram. Por isso que ele conversa muito comigo hoje, para que eu não faça besteira - afirmou, em meio às lágrimas.
Além de almejar uma vitória no clássico deste domingo contra o Fluminense, o meia sonha com a presença do pai num de seus jogos. O jovem lamentou o fato de Hélio Doido não ter podido comparecer ao Engenhão na última rodada.
- Queria muito que ele viesse nesse jogo passado diante do Botafogo, mas, como ele está com os trabalhos em Sorocaba, não pôde. Tenho certeza de que quando ele puder vir, será com o maior orgulho para poder me ver - contou.
Os caminhos podem até serem os mesmos, mas às vezes levam as pessoas para lugares diferentes. No lugar da rivalidade Fluminense x Vasco, fica a torcida de pai para filho.
- Ele está tendo uma oportunidade muito boa. A gente espera, eu e minha família, que ele consiga, logicamente, o sucesso que a gente deseja - disse Hélio Doido.
Todos entendidos! Nem Ronaldinho Gaúcho e muito menos Kaká. Quem serve de inspiração para Bernardo é o pai Hélio Doido.
- Meu pai é um ídolo para mim. Ele é muito querido e espero dá-lo muita alegria não só dentro de campo, mas fora ser um exemplo - finalizou.
Fonte: GloboEsporte.com
Coincidência à parte, ele tem como espelho um ex-jogador do... Fluminense, adversário do Vasco neste domingo, pelo segundo turno do Campeonato Carioca. Isso mesmo, o pai do atleta, Hélio Doido, defendeu o Tricolor carioca na década de 80. Também passou pelo Palmeiras e brilhou no Sport Recife nos anos 90.
- Meu pai era centroavante do Sport. Na final do (Campeonato) Pernambucano de 1991, ele fez dois dos três gols do time na vitória por 3 a 0 - disse o jovem.
Por que doido? Por causa da vontade de Hélio dentro de campo e em alusão às comemorações frenéticas dele.
- Eu não sei de onde saiu isso daí - afirmou o pai do Bernardo
De bebê de colo nos jogos de Hélio a uma das principais apostas do time do Vasco, Bernardo tenta vencer no Rio de Janeiro. Já o ex-jogador trabalha como professor de futebol em um clube de Sorocaba, em São Paulo. O jovem lembra que os dois sempre estiveram unidos pelo sentimento e separados pela distância por causa do futebol.
- Meu pai estava jogando ainda, no finzinho da carreira dele, e viajava bastante. Aí eu ficava com as minhas irmãs e com a minha mãe em casa. O contato era só por telefone - recordou.
Hélio não ficou rico como outros jogadores da época, mas é tido como ídolo pelos torcedores do Sport. Agora, Bernardo quer suprir as necessidades financeiras do pai.
-Ele passou dificuldade. Acho que o meu pai tinha oportunidade de vencer, como na época grandes jogadores venceram. Por isso que ele conversa muito comigo hoje, para que eu não faça besteira - afirmou, em meio às lágrimas.
Além de almejar uma vitória no clássico deste domingo contra o Fluminense, o meia sonha com a presença do pai num de seus jogos. O jovem lamentou o fato de Hélio Doido não ter podido comparecer ao Engenhão na última rodada.
- Queria muito que ele viesse nesse jogo passado diante do Botafogo, mas, como ele está com os trabalhos em Sorocaba, não pôde. Tenho certeza de que quando ele puder vir, será com o maior orgulho para poder me ver - contou.
Os caminhos podem até serem os mesmos, mas às vezes levam as pessoas para lugares diferentes. No lugar da rivalidade Fluminense x Vasco, fica a torcida de pai para filho.
- Ele está tendo uma oportunidade muito boa. A gente espera, eu e minha família, que ele consiga, logicamente, o sucesso que a gente deseja - disse Hélio Doido.
Todos entendidos! Nem Ronaldinho Gaúcho e muito menos Kaká. Quem serve de inspiração para Bernardo é o pai Hélio Doido.
- Meu pai é um ídolo para mim. Ele é muito querido e espero dá-lo muita alegria não só dentro de campo, mas fora ser um exemplo - finalizou.
Fonte: GloboEsporte.com
