Tamanho da letra:
|

Dinamite fala sobre a possível volta de Juninho Pernambucano


Sábado, 22/01/2011 - 01:16

O Vasco deu um passo importante para realizar um dos maiores sonhos da sua torcida: o retorno de Juninho Pernambucano. O presidente Roberto Dinamite já tem a palavra do meia de que ele só voltará a jogar no Brasil com a camisa do Gigante da Colina. Agora, segundo o dirigente, falta buscar parceiros para viabilizar o reencontro do Reizinho com a galera cruzmaltina.

“Já conversei com o Juninho e, se ele voltar ao Brasil antes de encerrar a carreira, vai ser para jogar no Vasco. Apesar de ter propostas, ele não vai para outro clube”, afirma Roberto Dinamite. “É questão de dinheiro e parceiros”.

Conforme antecipou a coluna de Marluci Martins no MARCA BRASIL de ontem, o presidente do Vasco cuida pessoalmente do ‘Projeto Juninho’. Jogador do Al-Gharafa, do Catar, o meia de 35 anos tem contrato até maio. Por se tratar da repatriação de um ídolo, o presidente do Vasco trata o assunto com cautela.

“Gera uma expectativa muito grande. Se falar muito, daqui a pouco vão dizer que o Roberto Dinamite prometeu. Eu não prometi nada. E a primeira coisa que o Juninho me pediu foi que não especulasse nem prometesse nada. Ele tem um contrato em vigor”, explica.

Nascido no Recife, Juninho foi revelado pelo Sport e jogou no Vasco de 1995 a 2001, quando trocou a Colina pelo Lyon, da França. O meia fez parte da geração mais vitoriosa da história do clube e atuou ao lado de craques como Edmundo, Romário, Juninho Paulista, Felipe, Mauro Galvão e Carlos Germano. No clube, o Reizinho conquistou uma Libertadores (1998), dois Brasileiros (1997 e 2000), uma Mercosul (2000), um Rio-São Paulo (1999) e um Carioca (1998).

Em tempos de Ronaldinho Gaúcho no arquirrival, a vinda de Juninho Pernambucano também contribuiria com os cofres do Vasco. No entanto, Roberto Dinamite prefere não pensar no marketing. “Não estou preocupado com isso. Claro que é fundamental no processo, mas a primeira etapa é dar condições ao Vasco de fazer o seu melhor”, afirma o presidente, que, se fosse possível, diz que teria o meia “hoje” no elenco.

Fonte: O Dia