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Estreia antecipada pode ter sido a causa da lesão de Felipe
Quarta-feira, 01/09/2010 - 09:50
Em julho, para resolver os problemas do Vasco dentro de campo (o time só tinha uma vitória em oito jogos e agonizava na zona de rebaixamento), a diretoria recorreu à conhecida solução de repatriar um antigo ídolo, neste caso Felipe. Com isso, em uma tacada só qualificou a equipe e reconquistou a confiança nas arquibancadas. Mas, ao invés de ser solução, o jogador foi engolido pelas necessidades e se tornou mais um no numeroso quadro de atletas que estão no departamento médico. O preparador físico Jorge Sotter admitiu que o camisa 6 chegou em condições físicas muito abaixo dos demais atletas e que ele estreou bem longe da forma ideal:
— Ele estava acima do limite em todos os números. Tanto na parte física quanto na aeróbica (que diz respeito ao fôlego do atleta). Tivemos que pegar bem mais leve com ele durante os treinamentos.
Normalmente, atletas que chegam de um país onde as férias ocorrem no meio do ano precisam passar por um período de adaptação. Mas, no caso de quem atuou no futebol árabe, os prazos precisam ser mais largos.
— O que muitos clubes fazem por causa da necessidade de resultados é antecipar a estreia destes jogadores. Mas isso não deveria ser feito, pois, em países como o Qatar e os Emirados Árabes, as férias chegam a durar dois meses. Ou seja, eles vêm de um período de inatividade muito longo — disse o preparador-físico Moraci Sant‘anna, que já trabalhou nas seleções dos Emirados Árabes e da Arábia Saudita:
— Durante alguns meses, os jogadores treinam apenas das 22h à meia-noite. E ainda assim, eles dão apenas uma corrida e fazem uns abdominais. A temperatura impede treinos durante o dia. Só no inverno — disse Moraci.
O preparador cruzmaltino reconheceu que a maratona de jogos teve influência na lesão de Felipe:
— Ele passou cinco anos em um lugar onde se treina e se joga bem menos. Aqui, ele mal chegou e já encontrou uma sequência de jogos às quartas e domingos. Isso exigiu um esforço muito grande dele, que ainda se doou para o time jogando na lateral.
Com um estiramento grau 1 detectado na coxa direita, o jogador agora irá passar pelo menos 20 dias no departamento médico. A previsão é de que retorne apenas para o clássico contra o Botafogo, no dia 22 deste mês.
Fonte: Jogo Extra - Extra Online
— Ele estava acima do limite em todos os números. Tanto na parte física quanto na aeróbica (que diz respeito ao fôlego do atleta). Tivemos que pegar bem mais leve com ele durante os treinamentos.
Normalmente, atletas que chegam de um país onde as férias ocorrem no meio do ano precisam passar por um período de adaptação. Mas, no caso de quem atuou no futebol árabe, os prazos precisam ser mais largos.
— O que muitos clubes fazem por causa da necessidade de resultados é antecipar a estreia destes jogadores. Mas isso não deveria ser feito, pois, em países como o Qatar e os Emirados Árabes, as férias chegam a durar dois meses. Ou seja, eles vêm de um período de inatividade muito longo — disse o preparador-físico Moraci Sant‘anna, que já trabalhou nas seleções dos Emirados Árabes e da Arábia Saudita:
— Durante alguns meses, os jogadores treinam apenas das 22h à meia-noite. E ainda assim, eles dão apenas uma corrida e fazem uns abdominais. A temperatura impede treinos durante o dia. Só no inverno — disse Moraci.
O preparador cruzmaltino reconheceu que a maratona de jogos teve influência na lesão de Felipe:
— Ele passou cinco anos em um lugar onde se treina e se joga bem menos. Aqui, ele mal chegou e já encontrou uma sequência de jogos às quartas e domingos. Isso exigiu um esforço muito grande dele, que ainda se doou para o time jogando na lateral.
Com um estiramento grau 1 detectado na coxa direita, o jogador agora irá passar pelo menos 20 dias no departamento médico. A previsão é de que retorne apenas para o clássico contra o Botafogo, no dia 22 deste mês.
Fonte: Jogo Extra - Extra Online
