Ex-vascaínos integram lista dos 10 maiores goleadores do Brasileiro na era dos pontos corridos
Terça-feira, 30/04/2019 - 11:42
Começou no último fim de semana o Campeonato Brasileiro de 2019. Esta é a 17ª edição no formato de pontos corridos, estabelecido em 2003 – e que passou a ter 20 clubes em 2006.

Confira abaixo os maiores goleadores do Brasileirão no período, somadas todas as edições desde 2003.

1) Fred: 142 gols

Fred é um fenômeno dos pontos corridos. A história começou em 2004, quando fez 14 gols pelo Cruzeiro, e foi sendo construída até ano passado – com mais três gols justamente no retorno ao Cruzeiro.

No meio disso, mesmo passando quatro temporadas fora do Brasil, Fred conseguiu disparar como goleador dos pontos corridos. São 142 gols – marcados também por Fluminense e Atlético-MG.

O atacante foi o artilheiro de três edições do campeonato: 2012 e 2014 pelo Fluminense, 2016 pelo Atlético-MG. Mas foi em 2011 que ele fez mais gols: 22 (média de 0,88 por jogo), um a menos que Borges (do Santos).

2) Paulo Baier: 106 gols

Às vezes como meia, às vezes como lateral, jamais como atacante, Paulo Baier acumulou impressionantes 106 gols em uma longa trajetória no Brasileirão. Hoje treinador, o ex-atleta começou a deixar suas marcas em 2004, quando fez 14 gols pelo Goiás.

Ele anotou outros oito no ano seguinte. E mais dez em 2006. E outros 13 em 2007. E assim, pouco a pouco, foi construindo seu patrimônio de gols – depois ampliado em clubes como Palmeiras, Athletico-PR e Criciúma. Em 2014, pelo clube catarinense, fez seus últimos quatro gols no Brasileirão.

3) Alecsandro: 101 gols

Os sete gols marcados por Alecsandro pelo Vitória no Brasileirão de 2003, o primeiro em pontos corridos, abriu o longo caminho do atacante no principal campeonato nacional. Ele vestiria a camisa de alguns dos maiores clubes do país – Cruzeiro, Inter, Flamengo, Vasco, Atlético-MG, Flamengo, Palmeiras – e se firmaria como um dos três maiores artilheiros no atual formato.

Alecsandro não conseguiu ser o goleador de uma edição específica do Brasileirão. Em 2009, foi vice-campeão pelo Inter e alcançou seu maior número de gols: 16.

4) Diego Souza: 100 gols

O Botafogo é o décimo clube diferente de Diego Souza no Brasil. Todos os nove anteriores estão mais do que habituados a disputar a Série A do Brasileirão. Não por acaso, o jogador já soma 100 gols nos pontos corridos.

Os primeiros saíram em 2004, pelo Fluminense. Depois, ganharam sequência por Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Atlético-MG, Vasco, Cruzeiro, Sport, São Paulo – enquanto Diego Souza deixava de ser um meia de marcação e se tornava um atacante.

Sua melhor marca foi em 2016, pelo Sport: 14 gols. Dividiu a artilharia do campeonato com Fred (Atlético-MG) e William Pottker (Ponte Preta).

5) Borges: 99 gols

Borges jogou o Brasileirão de pontos corridos desde a primeira edição, em 2003, mas foi só dois anos depois, após passagens por São Caetano e Paysandu, que ele começou a fazer gols. E já fez um monte: 19 pelo Paraná em 2005 – só cinco abaixo do artilheiro do campeonato, um certo Romário.

O ótimo desempenho fez o jogador ir para o Japão. Ele voltou para defender o São Paulo. Foi um dos alicerces do tricampeonato brasileiro do clube do Morumbi, sempre fazendo muitos gols – em especial em 2008, quando marcou 16 vezes.

As passagens posteriores por Grêmio, Santos, Cruzeiro e Ponte Preta aumentaram os números do atacante, goleador do Brasileirão de 2011 pelo Peixe, com 23 gols.

6) Luis Fabiano: 85 gols

Luis Fabiano tem números impressionantes nos pontos corridos. Só não está em posição ainda melhor nesta lista porque disputou poucas edições – comparado a outros jogadores – e porque iniciou sua trajetória ainda no antigo formato, pré-2003 (inclusive sendo o artilheiro em 2002).

Na primeira edição com a atual fórmula, o Fabuloso já fez 29 gols pelo São Paulo. Seria sua melhor marca. Ele ficaria na Europa de 2004 a 2011, até voltar ao São Paulo – e ao Brasileirão – para mais uma série de gols entre 2011 e 2015, firmando média de quase um gol a cada dois jogos. Também jogou no Vasco em 2017.

7) Roger: 83 gols

Roger começou junto com os pontos corridos. Em 2003, fez seu primeiro Brasileirão pela Ponte Preta e marcou seu primeiro gol – o único naquele ano. Nas temporadas seguintes, passaria sem grande destaque por uma série de clubes, mas sempre deixando seus gols.

Fez, por exemplo, dez pelo Botafogo no Brasileirão de 2017, nove pela Ponte Preta em 2012, outros oito pela Macaca em 2016. De grão em grão, foi somando gols – e agora está no Ceará.

8) Washington: 82 gols

Só a metade final da carreira de Washington aconteceu na era dos pontos corridos – e entremeada por passagens pelo Japão. Não fosse por esse detalhe histórico, seus números fatalmente seriam ainda melhores.

Mesmo assim, o atacante tem marcas muito importantes. A principal delas: é o maior artilheiro de uma mesma edição do Brasileiro, com 34 gols pelo Athletico-PR em 2004.

E não foi só isso. Em 2008, pelo Fluminense, voltou a ser o goleador do campeonato, com 21 gols, empatado com Keirrison (Coritiba) e Kleber Pereira (Santos). Fez outros 17 pelo São Paulo em 2009.

Confira todos os gols de Washington pelo Fluminense no Brasileirão de 2008

9) Wellington Paulista: 81 gols

É outro caso de atacante que, a conta-gotas, se firmou como um habitual fazedor de gols no Campeonato Brasileiro. Hoje no Fortaleza, ele ganhou destaque ainda em 2006, pelo Santos – fez nove gols naquela edição.

Nos anos seguintes, jamais como artilheiro, espalharia gols por clubes como Botafogo, Cruzeiro (onde alcançou a melhor marca: 14 gols no Brasileirão de 2009), Criciúma e Inter.

10) Rafael Moura e Souza: 77 gols

Dois centroavantes típicos de área fecham o top 10 empatados. Rafael Moura, o He-Man, abriu seu cartel de gols em 2004, pelo Vitória, e foi ampliando os números com camisas de times como Paysandu, Corinthians, Fluminense, Athletico-PR, Goiás, Inter, Atlético-MG, Figueirense. Mas jamais conseguiu ser o artilheiro de uma edição do Brasileirão.

Com Souza, foi diferente. Em 2006, pelo Goiás, foi o artilheiro do Brasileirão, com 17 gols. Mas não conseguiu repetir a dose em outros anos, mesmo jogando nos dois clubes mais populares do Brasil, Flamengo e Corinthians. Aposentou-se no ano passado.

Fonte: GloboEsporte.com