Maxi López tenta, contra o Urubu, evitar seu maior jejum de gols desde que chegou ao Vasco
Quinta-feira, 07/03/2019 - 09:20
Desde que estreou no Vasco, no dia 12 de agosto de 2018, contra o Palmeiras, pelo Brasileiro, o maior jejum de Maxi López foi na reta final do ano passado, quando ficou quatro jogos sem marcar. Novamente, o camisa 11 não marca há quatro partidas, o que significa dizer que, se passar em branco sábado, contra o Flamengo, no Maracanã, pela Taça Rio, segundo turno do Estadual, o argentino viverá a sua pior sequência no quesito gols pelo Cruz-Maltino.

Será apenas a segunda vez que Maxi enfrentará o Rubro-Negro. No dia 15 de setembro de 2018, no Mané Garrincha, na última vez que os dois rivais se enfrentaram, o ídolo vascaíno fez a assistência para o gol de Andrés Ríos, acertou uma bola no travessão, mas não marcou.

Ano passado, Maxi balançou as redes adversárias pela última vez em outro clássico: no 1 a 0 sobre o Fluminense, de pênalti, no Maracanã. Dali até o final do Brasileiro, ele não fez diante do Grêmio, São Paulo, Palmeiras e Ceará.

Na atual temporada, o camisa 11 tem seis partidas e apenas um gol, provavelmente, o mais importante do time dirigido por Alberto Valentim até agora em 2019. Afinal, foi o que evitou, de pênalti e nos descontos do segundo tempo, uma vergonhosa eliminação na primeira rodada da Copa do Brasil diante do Juazeirense.

Após o gol salvador na Bahia, Maxi passou em branco nos 3 a 0 sobre o Resende, no 1 a 0 sobre o Flu, nos 2 a 0 no Serra (Copa do Brasil) e no 1 a 1 com o Botafogo.

Em 2018, o argentino também marcou diante do Botafogo, no 1 a 1, pelo Brasileiro. Ou seja, falta marcar contra o Flamengo para Maxi fazer a trinca nos clássicos e espantar o jejum.

Castan exalta bom momento

Se não vale título, na partida contra o Flamengo, sábado, no Maracanã, estará em jogo a invencibilidade do Vasco no ano. São nove vitórias e dois empates em 11 jogos em 2019.

Um dos líderes do time, Leandro Castan atribui o bom momento ao trabalho do técnico Alberto Valentim:

— Ele tem trazido a mentalidade de defender todo mundo junto na hora que nosso time está sem a bola. É um modo italiano e que ele tem sangue. Todo mundo comprou a ideia por saber a importância de se cumprir bem as funções dentro de campo — comentou o zagueiro.

Na opinião do camisa 5, enfrentar o maior rival, ainda que não esteja em disputa um título, é especial.

— É um jogo diferente. A gente sabe que se trata de uma partida que a torcida sente bastante. É o jogo que todo mundo quer atuar, um clássico. O Flamengo é uma equipe individualmente muito forte e vamos ter que fazer o mesmo trabalho do último jogo — destacou.



Fonte: O Globo Online