Confira outros tópicos da entrevista coletiva de Eurico Miranda
Sábado, 24/06/2017 - 12:39
O presidente do Vasco, Eurico Miranda, garantiu a segurança dos torcedores em São Januário para a partida contra o Atlético-GO, às 11h (de Brasília), neste domingo. Em entrevista coletiva, ele pediu a presença de famílias, afirmou que o clube tomou todas as medidas necessárias e voltou a criticar o clima eleitoral.

- Quero fazer convocação e pedido. No sentido de convocar o torcedor do Vasco para que ele compareça a São Januário. É um jogo de manhã, gostaria de ver muitas famílias aqui. Eles saberem primeiro que venham para um jogo com absoluta segurança, tranquilidade. Como a gente demonstrou, provou, tomamos todas as providências relativas à segurança do jogo, em termos, principalmente, de prevenção e também de repressão. O que peço é que, na verdade, o torcedor que aqui compareça, e ele pode vir, ele não aceite provocações. Apesar de tudo, de saber que se fazem provocações, no sentido de desestabilizar o futebol, sob pretexto de que estamos num período eleitoral, o que não é verdadeiro – afirmou o presidente.

No último sábado, na vitória do Vasco por 1 a 0 diante do Avaí, em São Januário, houve um apagão no estádio durante o primeiro tempo. Às escuras, uma briga entre torcedores cruz-matinos tomou conta da arquibancada e assustou quem estava lá.

Em partidas anteriores, o clima de tensão também tomou conta das sociais do clube. Alguns sócios acusaram seguranças da diretoria de os agredirem após a goleada sofrida por 5 a 2 para o Corinthians.

Apesar de negar o clima eleitoral, Eurico não se furtou de responder a perguntas sobre política. Por um lado, evitou confirmar com todas as letras sua candidatura, mas insinuou que tentará a reeleição. Por outro, criticou os candidatos de oposição.

- Eu sou o presidente. É natural. Vamos ver se aparece alguém melhor do que eu até lá. Já disse e vou repetir “n” vezes: eu só fico no Vasco se o Vasco precisar de mim. Por enquanto, o Vasco precisa de mim, e muito.

Até agora, os candidatos de oposição do Vasco são Julio Brant, segundo colocado em 2014, Alexandre Campello, ex-médico do clube, e Otto Carvalho, presidente do Conselho Fiscal. Para cada um deles, Eurico teve um comentário.

- Hoje aparecem como candidatos um que é moço de recados daqueles que passaram por aqui no Vasco e arrasaram com o Vasco. O outro é um ex-empregado, que faz reclamação trabalhista contra o Vasco e, ainda há pouco, recebeu quase R$ 400 mil do Vasco. O outro candidato, que se diz candidato, nem a família vota nele. Esse é o quadro. Esses candidatos só têm um objetivo: desestabilizar o futebol.

Confira outros tópicos da coletiva:

Clássico contra o Flamengo em São Januário

Será em São Januário. Com certeza. O Vasco jogará todas as suas partidas com mando de campo em São Januário.

Bruno Paulista

Está acertado. O que está tendo é um problema de documentação. O Bahia já assinou um termo de empréstimo com o Vasco, mas essa documentação ainda não foi regularizada. Acredito que no mais tardar até o final do mês esteja tudo certo.

Saída do preparador físico Flávio Trevisan?

Eu não demiti. E ele não me pediu demissão. Não recebi esse pedido. Então, para mim está tudo absolutamente normal.

Possibilidade de reforços

Não estamos em busca de algum nome. Se a gente tiver oportunidade e necessidade em uma posição carente. Nada impede. Mas não tem nenhum objetivo direto.

Proposta por Douglas ou outros meninos da base

Não recebi proposta alguma.

Medidas de segurança

As medidas de segurança são sempre tomadas. O Vasco dá segurança. Outra segurança quem tem que fazer é a polícia. O Vasco tem stewards num número maior que no Maracanã. Vou caminhar para ter mais gente na segurança do que torcedor. O grande problema que pode acontecer é a repressão, que, da última vez que vi, foi absolutamente exagerada por parte da PM. São Januário é absolutamente tranquilo.

Brigas em outros jogos

Teve algum incidente grave? Não meu conhecimento, não. Isso foi assunto para o tribunal, e o Vasco foi absolvido. Estou fazendo uma conclamação no sentido de que o torcedor que venha não aceite provocação. Brigar, discutir, é coisa normal em jogo de futebol. Agora, querer transformar algo como se tivesse aqui uma coisa grave... Aqui não aconteceu nada disso, nem vai ter. Por parte do clube nunca teve ameaça a ninguém.



Fonte: GloboEsporte.com