Remo: Vasco desmente remador que afirmou ser atleta do clube

Quarta-feira, 10/08/2016 - 10:37
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Falso: Rapaz que diz ser remador do Vasco não faz parte do clube

Em matéria do jornal O Dia (clique aqui) publicada hoje, 9 de agosto, Marcony Campos afirma ser remador do Vasco da Gama. Contudo, o rapaz sequer frequenta nossas instalações e de forma alguma rema pelo clube. Marcony, portanto, agiu de má fé, mentindo para o repórter d’O Dia e alegando ser nosso atleta. Afirmamos que ele não representa o Vasco e não está apto a falar em nome do clube.

Fonte: Site oficial do Vasco


Veja a matéria que suscitou o desmentido do Vasco:

(Nota da NETVASCO: Após a publicação da nota do Vasco, O Dia trocou a palavra "remador" por "ex-remador".)

Público tem de pagar mais com adiamento de provas de remo

O cancelamento das provas de remo no domingo devido à ventania acabou gerando prejuízos para o público. O ex-remador do Vasco da Gama Marcony Campos, de 32 anos, falou cobras e lagartos sobre a organização das provas de remo na Lagoa Rodrigo de Freitas. O atleta comprou ingresso para o evento de domingo, cancelado por causa do vento, que chegou a 43km/h, e que foi transferido para o dia seguinte. Às 7h da manhã desta segunda-feira ele foi ao local da competição e não conseguiu entrar, mesmo com a promessa de que o bilhete seria aceito.

"Apesar do adiamento, disseram que o ingresso valeria. Paguei R$ 40. Ao chegar à bilheteria fui informado de que teria de comprar novo bilhete por R$ 70 e pedir reembolso do outro valor (R$ 40). Como isso? Sinto-me roubado, enganado. Estou frustrado porque, também, deixei de ver os meus amigos (Fernanda Nunes e William Giareton) competindo", revoltou-se ele referindo-se aos atletas da classe skiff duplo peso leve.

Marcony Campos fico toda a manhã do lado de fora do Estádio de Remo da Lagoa. De pé no alambrado que separa a turma que tem ingresso dos sem-ingresso, ele ainda tentou "filar" a prova. Sem poder ver o esporte que pratica, ele atacou os organizadores da Olimpíada. "Tremenda falta de respeito. Nunca imaginei que isso fosse acontecer comigo, ainda mais no meu país", esbravejou o remador.

Algumas pessoas que também estavam no alambrado do Estádio de Remo se solidarizaram com Marcony. "Se eu pudesse mandaria todos para a cadeia, principalmente (Carlos) Nuzman e (Thomas) Bach (presidentes dos comitês Brasileiro e Internacional). Basta olhar para a cara deles que a gente percebe que boa coisa não é", afirmou o professor Antero de Almeida, que mora a poucos metros do local da prova.

O remador diz fazer "bicos" de garçom para sobreviver. Natural de Vitória, capital do Espírito Santo, ele comentou que a vida no Rio está muito difícil. E que perder os R$ 40 sem ao menos ter visto a prova ficará marcado. "Ralo o dia todo, não posso jogar dinheiro fora. O problema é que a culpa nem é minha. E também não adianta eu entrar na Justiça...", diz Marcony.

O atleta cruzmaltino disse ainda que dezenas de estrangeiros também não conseguiram entrar no local da prova. Ele ainda fez uma denúncia de que parentes e amigos de "poderosos do evento" entraram no Estádio de Remo sem precisar de ingressos novos. A assessoria do Comitê Rio 2016 informou que os espectadores foram informados de que seriam reembolsados ou que poderiam utilizar o ingresso da prova cancelada.



Fonte: O Dia