Veja em que região do gol Nenê bateu cada um de seus pênaltis pelo Vasco

Terça-feira, 05/04/2016 - 16:31
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Uma hora tinha que acontecer. Após 21 batidas que deram certo, Nenê desperdiçou um pênalti. Antes do goleiro Motta cair para o seu canto esquerdo e espalmar o chute do camisa 10, o atleta de 34 anos só tinha sentido, pela última vez, o amargo sabor do penal desperdiçado em 2011.

Na época, o ídolo vascaíno defendia o Paris Saint-Germain e chutou por cima do gol em partida contra o Athletic Bilbao, pela Europa League. Desde então, o meia passou pelo Al-Gharafa (Qatar) e West Ham (Inglaterra) antes de vestir a camisa cruzmaltina. Pelo Vasco, Nenê foi um dos pontos positivos no trágico destino do rebaixamento e atualmente é o jogador mais decisivo do Campeonato Carioca.

Com a Cruz de Malta ao peito, foram 15 gols (9 em 2015 e 6 em 2016). Deste total nove foram da marca da cal, ou seja: 60% de seus gols pelo Vasco. Contra o Volta Redonda, Nenê não escondeu a frustração após a defesa de Motta. O goleiro do Voltaço, no entanto, não precisou se esticar muito para fazer a intervenção que garantiu um importante ponto ao time da Cidade do Aço.

Nenê bateu no canto esquerdo do goleiro, uma cobrança que ficou no meio do caminho entre o centro do gol e o lado escolhido: ideal para o arqueiro se consagrar. Mas tais cobranças não foram fato raro em sua passagem por São Januário. Muito pelo contrário. O que, de maneira nenhuma, tira do camisa 10 o fato de ser excelente nas cobranças.

Dentre os nove gols de pênalti (6 no Brasileirão e 3 no estadual), Nenê escolheu o lado direito do goleiro cinco vezes. O lado esquerdo foi opção em quatro oportunidades. Independentemente do canto, nenhuma batida foi rente à trave – aquela “no cantinho”, indefensável. Antes de correr até a marca da cal, no entanto, o ídolo vascaíno tem uma certa ideia do lado que o camisa 1 costuma escolher.

Além de estudar os goleiros adversários, Nenê tem uma tática semelhante à de grandes batedores de pênalti. Ele espera o goleiro decidir, antes de fazer o movimento final: “A maneira que bato é diferente, tento esperar ao máximo o goleiro cair de um lado para dar a bola no outro”, já afirmou, no passado. Desta vez, contra Motta – vascaíno confesso -, não deu certo. Bom para o camisa 1, que ainda levou de lembrança o uniforme usado pelo ídolo.




Fonte: Goal.com