Paulo Reis comenta caso Sandro Silva e critica Dinamite e René Simões

Quinta-feira, 10/03/2016 - 17:22
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O Vasco agiu rápido e evitou começar a Série B com menos seis pontos na tabela de classificação. O clube foi pego de surpresa nesta semana com uma notificação da Fifa de que, em 24 horas, deveria pagar ao Málaga pela compra de Sandro Silva para que não fosse punido. Os R$ 2 milhões já estão na conta dos espanhóis, e o Cruz-Maltino começará em igualdade de condições a luta para voltar à elite do futebol brasileiro.

O valor já corrigido é referente à compra do volante ainda em 2013, na gestão Roberto Dinamite. Diante da falta de pagamento, o Málaga recorreu a Fifa para receber o que tinha direito. Sandro Silva teve passagem apagadíssima pelo Vasco, com quem ainda tem contrato. Depois de defender o Bragantino no ano passado, ele está emprestado ao Oeste, de São Paulo.

Essa não é a primeira vez que a Fifa ameaça o Vasco de punição por dívidas com clubes europeus. O Benfica também cobrou na entidade pela venda de Eder Luis e Felipe Bastos. Com a ida do volante para o Al Ain, dos Emirados Árabes, o valor foi abatido, mas os quase R$ 8 milhões do atacante seguem pendentes.

O bom relacionamento de Eurico Miranda com os portugueses amenizou o caso. Como ainda não recebeu o percentual que tem direito pela venda de Alex Teixeira para o futebol chinês, o Vasco quita a dívida de forma parcelada. O vice-presidente jurídico, Paulo Reis, falou sobre as cobranças que têm batido na porta de São Januário:

- (O Sandro Silva) é herança do senhor Roberto Dinamite e do senhor René Simões. Mostra a visão profunda de futebol que eles têm. São dívidas que ficamos sabendo aos poucos. Mostra a desorganização. Ninguém sabia de nada, nem defesa na Fifa faziam.

Livre do risco de punição, o Vasco estreia na Série B contra o Sampaio Corrêa, em São Luís, no dia 13 ou 14 de maio.

Fonte: GloboEsporte.com