Vasco faz acordo com lateral Jonas e quer receber verba da Caixa até o fim desta semana

Quarta-feira, 04/11/2015 - 08:57
comentário(s)

O departamento jurídico do Vasco fechou acordo com representantes do lateral Jonas, que teve curta passagem pelo Vasco em 2012. A ação do jogador tramitava na Justiça desde 2013 e ameaçava "morder" 70% da principal verba de patrocínio do clube: a Caixa Econômica Federal. O advogado do jogador Bichara Neto confirmou que o entendimento está fechado, mas ainda falta colocar no papel e encerrar o caso na Justiça.

- Já temos o acordo, só vamos homologar. Mas está tudo resolvido - disse o advogado do ex-jogador do Vasco, que hoje atua no RB Brasil, no futebol paulista.

O clube cruz-maltino faz levantamento diário das ações para evitar perda de receita no delicado momento que vive o time na reta final do Brasileiro. A segunda parcela da Caixa Econômica Federal, patrocinadora master do time de São Januário e de outros grandes clubes brasileiros, deveria entrar nos cofres vascaínos em setembro, mas, quase dois meses depois, ainda não saiu do banco público. O departamento de finanças do Vasco espera receber os cerca de R$ 4 milhões para quitar débitos com outro grupo de funcionários e com o restante dos jogadores - o clube costuma pagar separadamente os funcionários e também jogadores, de acordo com a faixa salarial, em ordem crescente. Nessa terça-feira, outro grupo de funcionários recebeu os salários do mês de setembro.

Jonas, de 28 anos, fez apenas 16 jogos e um gol com a camisa do Vasco. Com salário de cerca de R$ 150 mil, ele assinou por três anos para substituir Fagner, vendido para a Alemanha no meio do Brasileiro de 2012. Pelo reforço, o Vasco deve ainda ao Coritiba - e tenta entrar com recurso contra a cobrança do Coxa -, além de salários e outras remunerações trabalhistas previstas no contrato - que foram motivo da ação cível do atleta. O jogador foi um dos que conseguiu rescisão na Justiça no início de 2013, casos semelhantes do meia Nilton, hoje no Internacional, e Fernando Prass, goleiro do Palmeiras.

O lateral cobrava na Justiça mais de R$ 5 milhões. Na gestão Dinamite, após a rescisão, foi assinado acordo, que foi descumprido depois do pagamento de "pouquíssimas parcelas", disse o advogado do jogador. Resta ainda ao jogador receber mais de R$ 3,5 milhões, que serão renegociados num segundo acordo para evitar a penhora.

Fonte: GloboEsporte.com