Em meio a tantas contratações de jogadores pouco conhecidos pelo Vasco, o volante Lucas é um dos poucos prováveis titulares na estreia no Carioca, contra a Cabofriense, domingo, às 17h, no Moacyrzão. Além dele, os laterais Jean Patrick e Christiano também devem começar jogando. Aos 26 anos, o ex-jogador de Friburguense e Macaé aproveita a chance de estar em contato com um jogador com carreira vitoriosa em sua posição, o técnico Doriva.
— Ele fala muito de posicionamento, de ter “feeling” de chegar mais ao ataque, proteger a defesa, estar sempre municiando os meias e fazer Montoya, Bernardo, Marcinho e Julio jogarem. Ele dá dicas e eu sempre pego — disse Lucas. — Eu procuro estar perto dele para pegar conselhos, é sempre importante.
Lucas ganhou chance no time após a lesão que tirou Guiñazú no primeiro tempo do amistoso contra o Flamengo, em Manaus. Com uma torção no joelho esquerdo, o argentino passou por uma artroscopia e deve voltar aos gramados entre quatro e seis semanas.
— É uma grande responsabilidade. O Guina (apelido de Guiñazú) é referência para a gente, nosso capitão. Estou triste que ele esteja lesionado, mas é uma oportunidade também. Vou trabalhar muito forte para chegar na competição e corresponder — afirmou o volante, dono de um estilo diferente do argentino. — Sou mais observador, mas sempre que posso falo com meus companheiros para o entrosamento acontecer mais rápido.
Entrosamento que é, para Lucas, o maior desafio do Vasco na partida contra a Cabofriense.
— Não vínhamos jogando juntos, mas estivemos durante um mês em treinamento e o período em Pinheiral foi excelente e fez com que chegássemos ao torneio (em Manaus) mais fortes. Fizemos dois bons jogos, contra Flamengo e São Paulo. Contra a Cabofriense, ainda podemos sentir falta de entrosamento, mas vamos melhorar durante o campeonato — concluiu.
Fonte: O Globo Online
