Membro do Conselho Fiscal eleito pela minoria divulga nota sobre proposta orçamentária para 2015

Sábado, 17/01/2015 - 11:22
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Nota de esclarecimento aos vascaínos

Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2015.

Aos Vascaínos e Vascaínas

Prezados(as),

Recentemente, chegou ao meu conhecimento afirmações despropositadas e inverídicas, proferidas por um dos membros da Comissão de Orçamento e Conselheiro do nosso clube, mencionando que minha decisão pela “negativa de parecer” relativamente ao Orçamento do Club de Regatas Vasco da Gama (CRVG) para o exercício de 2015, teve conotação “politiqueira”, e não técnica, tendo em vista que eu teria recebido o orçamento para análise alguns dias antes da reunião ordinária do Conselho Deliberativo, ocorrida em 29 de dezembro de 2014.

Sou sócio do nosso Clube desde 20 de maio de 2009, tendo sido eleito Conselheiro Fiscal representando a minoria eleita do Conselho Deliberativo. Refleti bastante e entendi por bem esclarecer a todos acerca dessas inverdades, pois, afinal, é meu dever sempre defender o Clube e seus interesses.

Desde a minha eleição para o cargo de Conselheiro Fiscal do CRVG, deixei claro a todos, inclusive ao Presidente do referido Poder, que as minhas decisões não teriam qualquer conotação política, haja vista entender que o Conselho Fiscal é um poder autônomo, independente e de importância ímpar para o nosso Clube.

Ademais, não é função dos membros do Conselho Fiscal, perseguir ou prejudicar pessoas que estejam trabalhando em prol do Clube, mas, fiscalizar é a sua função precípua. Entendo que sendo bem feito o trabalho da administração do Clube, esta deverá ser parabenizada, e caso haja motivos para eventuais correções, é dever dos membros do Conselho Fiscal apontá-los, sem qualquer viés político ou de autopromoção de seus membros.

Dito isso, gostaria de deixar claro que entendo o motivo do atraso na elaboração da previsão orçamentária para 2015, pois o trabalho de confecção do orçamento deveria ter se iniciado no final de outubro de 2014, momento em que seria nomeada uma Comissão, com o prazo de 30 (trinta) dias para esse fim, a teor do contido no art. 130 do Estatuto do Clube, tanto que isso jamais foi criticado ou, tampouco, usado como justificativa para a negativa de parecer. Em seguida, os membros do Conselho Fiscal tem o dever de apreciar e analisar a previsão orçamentária, emitindo o respectivo parecer para embasamento do voto dos membros do Conselho Deliberativo.

Feitos esses esclarecimentos, informo o que se segue:

(i) Em momento algum, recebi a previsão orçamentária de 2015 para uma análise mais profunda.

(ii) Na única ocasião em que tive acesso à peça orçamentária, dia 23 de dezembro de 2014, foi possível somente olhar superficialmente o orçamento por um período de aproximadamente 01 hora, tempo que, convenhamos, não é suficiente para uma análise profunda que um orçamento dessa magnitude merece;

(iii) Quando indaguei se poderia ficar com a peça para analisá-la melhor e decidir se assinaria o parecer já elaborado, recomendando a sua aprovação, recebi uma resposta negativa, pois não havia uma cópia para deixar comigo;

(iv) Apesar de entender que o tempo para confecção do orçamento era muito apertado, não poderia emitir qualquer parecer, seja pela aprovação (com o que estaria validando-o) ou pela reprovação, sem antes analisá-lo com muito cuidado e a base nas premissas indicadas com textos explicativos. Nesse contexto, e somente por esses motivos, neguei-me a dar meu parecer, ou seja, não aprovei ou reprovei o orçamento apresentado.

Pelo exposto, peço, encarecidamente, às pessoas que tenham a intenção de falar sobre o nosso Clube, que se certifiquem dos fatos previamente, ouvindo aqueles que pretendam citar, possibilitando-os transmitir aos vascaínos informações reais, e não inverdades tendenciosas que possam influenciar opiniões.

Particularmente, não faço politicagem. Portanto, apesar de não gostar de holofotes, não me omitirei quando inverdades sobre a minha pessoa, ou sobre o Clube, estiverem sendo faladas, principalmente, quando proferidas por pessoas que, na prática, deveriam se unir para defender o CRVG. Não é por demais lembrar que os Conselheiros são representantes do Quadro Social do CRVG e devem estar a serviço do Clube.

Por fim, devo dizer que estou de coração aberto e meu único desejo é ajudar o nosso Clube, recolocando-o no lugar que realmente merece estar. Espero, assim, que o CRVG tenha muito sucesso, vitórias e conquistas nesse mandato que se iniciou recentemente, pois estamos precisando de alegrias, depois de anos de sofrimentos e decepções desportivas, digo isso, com o pensamento voltado e direcionado em especial às crianças vascaínas.

Saudações Vascaínas,

Diego Henrique Carvalho

Conselheiro Fiscal

Fonte: Cruzada Vascaína