Vasco paga parcela da Timemania e tenta renegociar dívidas por CNDs

Quinta-feira, 04/12/2014 - 08:49
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A presença de desembargadores, representantes do poder judiciário e do governo federal deram o tom do início da nova administração Eurico Miranda. Cercados de autoridades, os dirigentes vascaínos buscam solução paliativa para não precisar quitar todos impostos em atraso para retirar as certidões positivas com efeito de negativas (CNDs). São cerca de R$ 11 milhões de dívida fiscal feita apenas neste ano, quando o Vasco não recolheu tributos. O presidente e sua diretoria buscam a renegociação, até por meio da Justiça, para conseguir abreviar o caminho até a renovação da Caixa Econômica Federal, o principal patrocinador do clube.

Nos último dias, o clube quitou uma parcela da Timemania que estava atrasada. Com essa ação, a direção do Vasco tenta abrir nova negociação para reequacionar a dívida tributária, permitindo dessa forma a retirada das certidões. O Vasco ainda tem a receber R$ 4 milhões da última parcela do contrato de um ano com a Caixa Econômica Federal.

O segundo vice-presidente geral e de comunicações do Vasco, Silvio Godói, comemorou o prestígio do clube com a presença de autoridades na cerimônia solene realizada na Lagoa. Ele disse que o Vasco vai resolver os problemas “com grande dificuldade, mas da melhor forma possível”.

- Estamos tentando buscar as certidões, que é muito importante. Mas a gente precisa se preparar para isso. Já pagamos parte da Timemania, o que já dá um certo alento para a gente, mas temos grandes dívidas tributárias que vamos tentar equacionar, parcelando, buscando na Justiça, talvez, as certidões. Enfim, o diálogo vai voltar e, pela presença de autoridades, você percebe que a gente vai ter alguma ajuda, o que será fundamental. Com o pagamento da Timemania começamos a ter alguma flexibilidade, o que indica que vai correr bem - explicou.

Nesta quarta-feira, Eurico comandou uma grande reunião de diretoria, que foi abreviada quando o presidente descobriu a ação de Marcello Macedo, a qual classificou de conluio entre o advogado, o ex-presidente Roberto Dinamite e o ex-vice-jurídico Roberto Duque Estrada.

- A situação do Vasco realmente não é fácil, mas o potencial do clube permite que a gente possa a curto prazo, talvez a médio prazo, estar com nossos problemas resolvidos. É o que nós vamos fazer. Aproveito para dizer que estou muito animado com a disposição do grupo que veio trabalhar e arregaçou as mangas - finalizou o presidente do clube.

Fonte: GloboEsporte.com