Ernani, campeão da Série B pelo Vasco em 2009, tem prisão preventiva decretada em caso de colisão de veículos

Terça-feira, 25/11/2014 - 02:57
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O jogador de futebol Ernani Nascimento Germano - campeão da Série B do Campeonato Brasileiro pelo Vasco da Gama em 2009 - teve a prisão preventiva decretada, na tarde desra segunda-feira, pela 1ª Vara Criminal, por tentativa de homicídio, ao dirigir veículo em via pública sem habilitação e gerar perigo de dano. Em 2009, o jogador - recém-contratado pelo Esporte Clube Mamoré, de Minas Gerais - se envolveu num acidente na Avenida Armando Lombardi, na Barra da Tijuca. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Ernani estava em alta velocidade e na contramão quando colidiu com o veículo da vítima, que ficou paraplégica depois do acidente.

O zagueiro respondia o processo em liberdade mas, de acordo com o despacho do juiz Fabio Uchôa, não foi localizado. “Sendo certo, que após o crime, embora tendo prestado depoimento em sede policial, no qual informou ter atravessado sim o canteiro divisório da via pública, momento antes da colisão com o carro da vítima fatal, o denunciado não mais foi localizado, embora as diversas tentativas de se realizar a sua citação, circunstâncias que demonstram a necessidade da decretação da prisão preventiva do acusado para a conveniência da instrução penal, assim como da eventual aplicação da lei penal.”

Ainda de acordo com o magistrado, Ernani não apresentou nada que comprovasse vínculo com o Rio. Uchôa ainda explicou que a prisão preventiva não pode ser substituída por medidas cautelares, já que elas seriam insuficientes no sentido de impedir que o réu pratique outros crimes ou exerça influência sobre as testemunhas do processo.

Assistente de acusação, o advogado Juliano Pereira Rosa informou que está “cooperando para que a Justiça seja feita”. Já o advogado Mario Marcio Nicolau Francisco de Souza, que defende o jogador, informou que entrará com um habeas corpus porque o juiz baseou-se numa "premissa errada" ao se referir a vítima como se ela tivesse morrido. O presidente do Mamoré, Beto Ribeiro, não quis se pronunciar sobre a decretação da prisão preventiva porque, segundo a assessoria de imprensa do clube, ele ainda não foi informado oficialmente da decisão judicial.



Fonte: Extra Online

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