Candidatos falam sobre a estrutura do futebol profissional do Vasco

Terça-feira, 05/08/2014 - 13:32
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Postulantes ao cargo máximo do Vasco, os principais candidatos à presidência do clube apostam em novas estruturas no departamento de futebol para colocar a equipe, atualmente na Série B do Campeonato Brasileiro, novamente nos trilhos das vitórias e dos títulos.

Dentro deste contexto, a figura do diretor-executivo Rodrigo Caetano acaba sendo um ponto de discussão central, dividindo opiniões, mas obtendo sempre o consenso de que trata-se de um profissional de qualidade.

Eurico Miranda, da chapa "Volta Vasco! Volta Eurico", é a favor da permanência do dirigente, embora faça a ressalva de que, em sua gestão, Caetano não terá a administração do futebol tão centralizada da maneira como é atualmente, com Roberto Dinamite na presidência.

"É evidente que eu não aceito e não admito essa colocação de se ter uma pessoa, que é um profissional, tomando as decisões sozinho. O profissional tem que ter um dirigente acima dele. O dirigente é quem dá a palavra final. Se as coisas funcionarem desta maneira, ótimo. Se não funcionarem, vão passar a funcionar da maneira que tem que ser", destacou.

Júlio Brant, da "Sempre Vasco", que conta com apoio do ídolo Edmundo, aposta num projeto mais radical, chamado de comitê e que será composto por um grupo de profissionais:

"Temos um modelo de trabalho que não prevê uma figura única para a contratação no futebol. Neste comitê, terão figuras que vão analisar perfis, dentro do que esperamos para ser jogador de futebol do Vasco. Com relação ao Rodrigo, não tenho nada contra ele, pelo contrário, é um super profissional, com um histórico vencedor. Queremos sempre trabalhar com os melhores. Mas aí depende muito de cada um e de uma adequação ao nosso modelo. Vai depender mais dele (Rodrigo Caetano) do que de nós. O objetivo é errar menos nas contratações".

Nelson Rocha, da "Vira Vasco", pretende manter Rodrigo Caetano e criar o mesmo cargo executivo para a base, com o auxílio, em ambos os casos, da vice-presidência de futebol. Além disso, deseja reformular totalmente o sistema de pagamento aos jogadores, estabelecendo metas, nos moldes de como é feito atualmente no Palmeiras, por exemplo.

"Isto gera uma competitividade maior, um empenho maior por parte dos jogadores. O objetivo é que se conquiste um estímulo. Se o time vai bem, eles recebem mais", comentou o candidato, que também exigirá que a equipe atue de preto em jogos como mandante, num resgate aos "camisas negras", time que fez história no clube e que ficou conhecido por jogar desta forma na década de 20.

Roberto Monteiro, da "Identidade Vasco", é o único que pretende manter, basicamente, a estrutura atual do departamento.

"O plano número um é manter o Rodrigo Caetano, um excelente profissional. É com esse time que vamos trabalhar num primeiro momento, então temos que passar tranquilidade. Aos poucos vamos conhecendo para fazermos as mudanças que têm de ser feitas. O que está em curso é o que vamos dar como sequência. Vamos acreditar e acho que é importante, pois quando se dá o crédito, é quando se adquire ele".

Fonte: UOL