Casaca contesta notícia sobre sócios que aderiram ao Vasco em abril de 2013

Domingo, 09/03/2014 - 07:04
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Lance! usa Eurico para debochar de 3000 sócios

Sabemos ser hábito do jornal “O Lance!” a oposição a Eurico Miranda.

A novidade, há pouco tempo, foi tentar vinculá-lo com o “presidente” queimado pelo MUV e seus pares. Roberto Dinamite do MUV, da Cruzada, de Roberto Monteiro, de Olavo, de Hércules, de Osório, de Salgado, de Peralta, de Rocha.

Roberto Dinamite, “o atleta”, este sim esteve vinculado a Eurico, quer queiram ou não.

Dinamite, que persegue sócios com o aval (declarado) de Hércules, Horta, Rocha, Salgado e comissões.

Dinamite que está no poder por obra e graça do grupo Cruzada Vascaína, responsável por impedir, na qualidade de terceiro interessado, que houvesse um pleito sem vícios, desde a origem, no Vasco em 2011, com uma lista sem “Izacs”, forjada por um programa que associava até morto, com direito a carteirinha, sem foto, sem responsabilidade e sem compromisso.

O jornal e seus outros parceiros na mídia sabem dos prejuízos causados pelo programa “O Vasco é Meu” ao clube, devem saber que o Vasco não tem controle sobre vários pagamentos pretéritos de associados, e, se imparciais, teriam o dever de investigar seriamente qual teria sido a solução dada pela direção para resolver o imbróglio. Quitação na canetada? Como comprovar o recebimento dos pagamentos? Vamos investigar, ou anunciar que o Vasco terá 10 mil, 12 mil, 13 mil, 15 mil sócios aptos a votar (fora os discriminados de abril, obviamente)?

A oposição a Eurico, como já dissemos, é hábito. Foi assim no passado, é assim agora, quando sua candidatura se mostra como a mais sólida na disputa eleitoral que se anuncia, será assim no futuro. Incômodo perene.

A novidade da hora, ou melhor, o absurdo da hora é o uso do nome Eurico Miranda para debochar de 3 mil e poucos sócios do Vasco.

Não se tem na memória algo do gênero na mídia esportiva. Um veículo de comunicação vibrar com a tentativa de se perpetrar um golpe contra 3 mil sócios de um clube, em dia com o clube, opositores à gestão atual do clube, que o rebaixou de todas as maneiras em cinco anos.

O impedimento de voto de tais pessoas e a adimplência forçada de quem interessa fariam da sucessão do Vasco algo que agradasse, por tabela, a própria direção do Vasco. Uma mera troca de cadeiras. Isto demonstra qual o lado escolhido pelo jornal “O Lance!”.

Escolher um lado, entretanto, não dá direito ao diário de se expressar da forma repugnante como o fez (“Desesperou, Eurico Miranda?”). Que algum desclassificado, opositor de Eurico Miranda, faça isso internamente é uma coisa. Que um jornal haja dessa forma é algo, no mínimo, irresponsável.

O Jornal O Lance! sabe quantas dezenas de famílias inteiras se tornaram sócias do Vasco? Sabe quantos estados do Brasil participaram da campanha? Quantos municípios? Sugere o diário que estariam eles se vendendo por um voto? É isso mesmo? Parem um pouquinho para raciocinar.

“Não, não”, tentaria se redimir, recuando, o diário, temeroso por uma ação em massa contra si. “Estamos nos referindo apenas àqueles que têm mensalidades pagas por terceiros”. Repetimos a pergunta. São “mensaleiros”? O pai, a mãe, o irmão, a irmã, a esposa, a namorada, o amigo, o funcionário, os correligionários, os aliados. Qual é o problema?

Ora, todos os grupos políticos fizeram isso e se orgulharam disso. Gente da Cruzada falou em 400, Roberto Monteiro em 1000, 1200, gente ligada a Horta em 200, grupos organizados falaram em centenas. E reparem. Entraram na campanha a 15 dias do fim…

Qual seria a postura séria de um veículo de comunicação imparcial, sabedor que a associação foi feita nos moldes do que preceitua o estatuto e sabedora também que há uma discriminação contra tais sócios? Como saber quais sócios do programa da situação, do Dinamite, do Olavo, do Osório, do MUV pagam as suas mensalidades se o controle é feito pela própria situação? Quem tem a faca e o queijo na mão para controlar o pleito ganha de presente da mídia (parte dela) apoio para golpear três mil opositores, persegui-los, tentar excluí-los ou impedi-los de votar? É isso aí mesmo?

Até onde o ódio a uma pessoa pode cegar tanto, pode jogar terra abaixo qualquer conceito de JUSTIÇA, qualquer conceito de moralidade? Sim, porque não é imoral pôr sócio no Vasco e dar ao clube mais de 2 milhões de reais em 11 meses, com regularizações de associados, ingressos de novos sócios e pagamentos, mês a mês. Mas é imoral tratar-lhes com a mesma pecha de políticos corruptos que envergonham o país, nosso povo e as mais de 3000 pessoas de boa fé, que simplesmente querem um Vasco diferente do atual.

Esta nota não é em nome do Casaca!, que realizou e se orgulha de ter liderado a campanha de Associação EM MASSA feita no Vasco, a maior não oficial da história do clube, contra os desejos da situação, brigando contra ela para que o estatuto fosse respeitado, brigando contra ela que fechara o programa, abrindo apenas para pré-cadastros, campanha que não teve um parágrafo de mídia durante 60 dias, em seu favor.

Esta nota é em nome de você associado de BEM que paga a sua mensalidade ou é “bancado” por alguém e que quer ter, mostrar, portar, usar a carteirinha que a canalhada não lhe dá, após terem sido embolsados pelo clube mais de 50 mil reais só deste valor, contando sócios que adentraram no programa e outros que já eram sócios do Vasco por anos, embora inadimplentes.

Você quer um Vasco melhor, seja em nome de seu filho, de seu pai, mãe, cônjuge, avô, amigo, correligionário, aliado, vizinho, de si próprio, ou de quem quer que seja que lhe tenha influenciado a se associar ao clube.

O espaço para indignação existe. É aqui. Para obter seu direito é a Justiça, para mudar o Vasco é no dia do pleito, quando você dará a resposta que o estado democrático de direito manda, votando na chapa Casaca!, em Eurico Miranda, na junção de experiência e renovação, mas principalmente numa concepção, que está muito além de um nome ou grupo. Que está no nosso sangue e de nossos antepassados.

Equipe Casaca!


Fonte: Casaca