Ex-vereador envolvido na briga de Joinville se entrega e é um dos presos em ação policial

Quinta-feira, 19/12/2013 - 14:07
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Entre os presos na operação Cartão Vermelho está o ex-vereador de Curitiba Juliano Borghetti, que também está envolvido na briga entre os torcedores do Atlético-PR e do Vasco, no jogo da última rodada do Campeonato Brasileiro na Arena Joinville, em Santa Catarina, em 8 de dezembro. Borghetti se apresentou na Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe) nesta quinta-feira (19/12). Ele era considerado foragido no começo da manhã, por não ter sido encontrado pela polícia.

Ao todo, segundo o delegado Luis Felipe, que acompanha a ação em Joinville (SC), serão cumpridos 28 mandados de prisão – em Curitiba (PR), Joinville e Blumenau (SC) e em bairros do Rio de Janeiro -- e um de busca e apreensão na sede da Torcida Organizada Os Fanáticos, em Curitiba. Pelo menos 12 já foram presos na operação, que ocorre desde às 5h.

Os torcedores foram identificados pela polícia de Santa Catarina, que investiga o caso, por meio de imagens de câmeras. Para conseguir localizá-los e cumprir os mandados, eles solicitaram o auxílio das polícias civis dos outros dois estados.

Cenas de violência

A confusão ocorrida durante o jogo repercutiu internacionalmente. Os grupos rivais protagonizaram cenas vergonhosas de selvageria, com trocas de socos e pontapés e alguns usaram até pedaços de madeira com pregos nas pontas para as agressões. Não havia policiamento militar dentro da arena no momento da briga, para conter o tumulto. A partida terminou em 5 a 1 para o Atlético-PR e o Vasco acabou rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro.

Três torcedores do Vasco, que permanecem detidos na cidade catarinense, foram denunciados pelo Ministério Público na segunda-feira (16/12) sob acusação de tentativa de homicídio, dano ao patrimônio e incitação e prática à violência, crime previsto no Estatuto do Torcedor. Nessa quarta-feira (18/12), a Justiça negou os pedidos de liberdade provisória deles. De acordo com a juíza Karen Francis Schubert Reimer, que proferiu a decisão, "é conveniente a segregação dos acusados para manutenção da ordem pública".

Fonte: Superesportes