Ercolino confirma que Vasco quer repatriar Rodrigo Caetano

Quarta-feira, 11/12/2013 - 12:46
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O Vasco quer repatriar Rodrigo Caetano para a direção executiva de futebol em 2014. O nome é consenso entre os dirigentes e uma conversa entre as partes acontece ainda nesta quarta-feira para tentar alinhavar o acordo.

O profissional deixou o Fluminense na última terça-feira e está livre no mercado. Porém, dois obstáculos atrapalham a negociação. O primeiro está ligado ao período eleitoral que o clube enfrenta no próximo ano. Este fator deixa o executivo temeroso, já que necessita de segurança para a sequência no trabalho.

A outra ponta envolve o longo tempo disponível ao clube e falta de contato com a família. Apesar disso, Rodrigo Caetano está disponível para ouvir a proposta e tem como diferencial transitar de forma positiva por diferentes correntes políticas do clube carioca.

"Estamos pensando nisso seriamente. O Ricardo Gomes voltaria a ser o diretor técnico. Vamos conversar o mais breve possível com o Rodrigo e tentar definir essa situação. Ele é o nosso nome para a retomada do Vasco", afirmou o vice-presidente de futebol, Ercolino de Luca.

Nesta terça-feira, Rodrigo Caetano falou rapidamente sobre a sequência na carreira durante participação no Footecon, fórum realizado em um hotel na zona sul do Rio de Janeiro. A princípio, o dirigente tem planos de viajar com a família, mas pode rever a posição.

"Está muito recente ainda. Tudo aconteceu ontem [terça-feira] e primeiro preciso dar uma reavaliada na questão pessoal, sacrifiquei demais minha família durante esse ano. Mas sou profissional, quando for possível verei se tem alguém interessado e vou sentar para conversar, saber se é o melhor para o clube e para mim, entender o projeto", completou.

Os primeiros contatos do Vasco para repatriar Rodrigo Caetano ocorreram no mês de julho. Amigo do diretor geral, Cristiano Koehler, o dirigente jamais deixou de fazer planos da administração Roberto Dinamite, mesmo depois de deixar o clube em 2011 por opiniões diferentes do mandatário.

Fonte: UOL