O tão sonhado dinheiro do patrocínio ainda não caiu nas contas do Vasco para aliviar as dívidas do time. Mesmo estampando a marca da Caixa Econômica Federal no uniforme, o clube ainda está impedido de receber os milhões de reais do banco parceiro.
Isso acontece pois Vasco ainda não obteve todas as Certidões Negativas de Débito (CNDs), documentos que comprovam que o clube não possui dívidas fiscais com o governo e são imprescindíveis para que a equipe acerte contratos de patrocínios com empresas estatais, caso da Caixa.
Mesmo sem as CNDs, o Vasco conseguiu viabilizar a licença para estampar o logotipo da patrocinadora na cota máster de seu uniforme, pois comprovou na Justiça que está renegociando as dívidas com os órgãos do Governo Federal. Isso permitiu que a instituição financeira assinasse um contrato retroativo com o clube. Ou seja, todo o dinheiro paralisado será pago à vista após a regularização dos documentos vascaínos.
Conforme divulgado pela Caixa, a empresa acertou um acordo de R$ 15 milhões por um contrato de um ano com o Vasco da Gama. O imbróglio envolvendo as CNDs, que já dura dois meses, impede que o clube receba R$ 2,5 milhões da instituição financeira até o momento.
Embora confie na normalização do negócio, a Caixa não tem previsão para que o assunto seja definido. O banco acreditava que a regularização aconteceria no fim do mês de agosto, o que não ocorreu.
Procurado pela Máquina do Esporte, o Vasco não atendeu as ligações.
Um fato idêntico ocorreu na parceria entre Caixa e o Atlético Goianiense. Sem as CNDs, mas com a licença de imagem, o clube estampou por cerca de um mês o logotipo da patrocinadora sem receber por isso. Após a regularização dos documentos, o pagamento foi feito à vista.
Ao todo, a Caixa investirá R$ 95,9 milhões no patrocínio a 11 clubes nacionais. Corinthians (R$ 30 milhões), Flamengo (R$ 25 milhões), Vasco (R$ 15 milhões), Vitória (R$ 6 milhões), Atlético Paranaense (R$ 6 milhões), Coritiba (R$ 6 milhões), Atlético Goianiense (R$ 2,4 milhões), Avaí (R$ 1,75 milhão), Figueirense (R$ 1,75 milhão), Chapecoense (R$ 1 milhão) e ASA (R$ 1 milhão).
Fonte: Máquina do Esporte
