Com 12% da preferência, Vasco é dono da 2ª maior torcida do Distrito Federal

Sexta-feira, 17/05/2013 - 16:33

Que o Distrito Federal não é um expoente no futebol brasileiro, todo mundo sabe. Os únicos clubes que ganharam algum destaque no cenário nacional foram o Gama e o Brasiliense. Por essa razão, é comum que os torcedores da capital federal torçam para times do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), o Flamengo é preferência absoluta entre os brasilienses, com 52% de torcedores, seguido do rival Vasco da Gama, com 12%. Os dados, no entanto, são preliminares baseados na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio, ainda em curso.

Em quarto lugar aparecem os times paulistas São Paulo, Corinthians e Palmeiras, respectivamente com 7,5%, 6,9% e 5,1% dos entrevistados. Nas sextas e sétimas posições do ranking parcial aparecem os cariocas Botafogo e Fluminense. O ranking das 10 maiores torcidas no DF termina com Cruzeiro, Santos e Atlético-MG.

Apesar de ter ouvido menos da metade da população do Distrito Federal (domicílios em regiões que totalizam 841 mil habitantes, contra o total de 2,7 milhões de habitantes), os pesquisadores fazem projeções que mantêm os cariocas no topo da preferência local.

Na previsão da Codeplan, o DF tem 850 mil flamenguistas, 200 mil vascaínos, 85 mil botafoguenses e 80 mil torcedores do Fluminense.

“A larga preferência dos brasilienses é por times de fora”, afirmou o autor da pesquisa Júlio Miragaya. Com a falta de interesse pelo futebol local da população do DF, as chances de uma partida de futebol lotar as 71 mil cadeiras fora da Copa são baixas.

“Do ponto de vista do campeonato interno, as possibilidades de termos um aproveitamento pleno do estádio fica muito limitada”, ponderou Miragaya. Por isso, o governo distrital está trabalhando para tentar trazer jogos de peso para a capital. Especialmente os do Rio, quando não puderem sediar partidas em seus estádios. “A renda elevada de Brasília ajuda”, afirmou o pesquisador.

Fonte: Terra