Presidente da Associação dos Campeões Mundiais de Futebol do Brasil diz que Bellini 'precisa muito' da ajuda financeira que será dada pelo governo

Quinta-feira, 25/04/2013 - 09:07

Um almoço entre o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e ex-jogadores, marcado para esta quinta-feira, no Morumbi, servirá para celebrar o início do pagamento de aposentadoria no valor de R$ 4.100 por mês a todos os campeões pela seleção brasileira nas Copas de 1958, 62 e 70.

Os 35 jogadores que estiveram em qualquer das campanhas do tri também já embolsaram R$ 100 mil na última semana, como prêmio por todos esses anos sem aposentadoria.

O dinheiro vai salvar a vida de vários dos astros de outros tempos. “O Moacir, meia campeão em 1958, por exemplo, ainda nem recebeu os R$ 100 mil por não ter dinheiro sequer para abrir uma conta”, revela Marcelo Neves, presidente da Associação dos Campeões Mundiais de Futebol do Brasil, responsável por conduzir a negociação com o governo.

“O Nilton Santos também passa por dificuldades. Ele está em uma clínica há mais de um ano, por causa de Alzheimer, e a família enfrenta problemas para pagar a internação”, revela Marcelo. “O Bellini e o Mengálvio são outros que precisam muito dessa ajuda”, conclui o presidente da associação, que existe desde 2006.

Ajuda extra

Apesar de não serem beneficiados pela aposentadoria aos campeões mundiais, Dunga e Mauro Silva tiveram papel decisivo na negociação com o governo federal.

Grana alta

O governo desembolsou R$ 3,5 milhões com o pagamento dos prêmios aos campeões de 1958, 62 e 70. E não descarta estender o benefício a campeões de 1994 e 2002 daqui a alguns anos.

Fonte: Coluna Jorge Nicola - Diário de S. Paulo