Finalista de turno pela 4ª vez seguida, Vasco quer fim da escrita e o título da Taça Guanabara

Terça-feira, 05/03/2013 - 06:32

Já está ficando chato. O Vasco chegou à final dos três últimos turnos do Campeonato Carioca. Perdeu todas. Em 2011 foi derrotado pelo Flamengo na decisão da Taça Rio e ano passado deixou escapar os títulos da Taça Guanabara e da Copa Rio. A chance de levantar uma taça surgiu novamente agora. Se empatar domingo com o Botafogo, o Vasco conquistará a Taça Guanabara e voltará a disputar uma final de Campeonato Carioca depois de nove anos. Ídolo da torcida, capitão do time, caberá ao zagueiro Dedé erguer o caneco.

Um momento tão esperado, que Dedé prefere não ficar pensando muito nele. Tem medo que a ansiedade atrapalhe seu rendimento dentro de campo.

— A responsabilidade é grande, mas não fico muito ligado nisso não. Nem pensei como será se formos campeões. O que eu quero mesmo e levantar a taça. O Vasco está precisando muito deste título — afirma o zagueiro, que contra o Fluminense foi um dos destaques da equipe, tendo marcado o gol da vitória.

Dedé se tornou uma referência em São Januário a partir de 2011. Adora o Vasco e sabe quanto a torcida espera uma conquista no Campeonato Carioca.

Sábado, na partida contra o Fluminense, estava tão concentrado no jogo, que quando surgiu um escanteio para o Vasco decidiu ir para a área tricolor. Ouviu diversos companheiros e quase todo o banco de reservas pedirem para ele ficar em seu campo. Afinal, o Vasco empatava de 2 a 2, resultado que o levava à decisão da Taça Guanabara.

— Nem deu liguei. Disse para todo mundo ficar lá atrás que eu ia para a área. Teve gente que não gostou, ficou chateada. Mas quando vi a bola nos pés do Bernardo, senti que faria o gol. Graças a Deus deu tudo certo — relembra.

O zagueiro deixou o Maracanã consciente de que fizera uma ótima partida. Marcou Fred em cima, puxou contra-ataques e fez até gol. Mas ainda não está satisfeito. Sabe que pode dar mais.

— Eu me cobro muito. Já melhorei, mas ainda posso produzir mais. Não posso me acomodar nunca.

Fonte: O Globo