Vasco tem 2 atacantes entre os de pior desempenho no Brasileiro

Terça-feira, 16/10/2012 - 14:22

Desde que o futebol é futebol, atacante vive de gols. Não precisa jogar bem, pode perder até alguns desde que faça os mais importantes e leve suas equipes às vitórias. Nesse Campeonato Brasileiro, porém, alguns jogadores não têm cumprido bem essa função. Nomes conhecidos como Éder Luís, do Vasco, ou Bill, do Santos, estão na lista das piores médias de gol dos atacantes na competição. Na lista preparada pela Trivela, constam jogadores que já disputaram mais de dez partidas no campeonato e marcaram apenas um, ou nenhum gol.

Confira os nomes:

Rhayner (Náutico) – 27 jogos / Nenhum gol

Titular do clube pernambucano, Rhayner não faz um mau campeonato. Escalado muitas vezes no meio-campo, já deu seis assistências e sempre é uma opção dinâmica para abrir os jogos pelas pontas. O gol, no entanto, ainda não veio, o que é incomum para um jogador que produz bem ofensivamente.

Éder Luís (Vasco) – 21 jogos / 1 gol

Herói do título vascaíno da Copa do Brasil em 2011, Éder Luís caiu muito de produção neste ano e chegou a perder a posição de titular para Carlos Tenorio. As constantes lesões do equatoriano, porém, fazem com que o camisa 7 sempre jogue e deixe claro que não está no melhor momento da carreira.

Diego Viana (Portuguesa) – 20 jogos / 1 gol

Contratado junto ao futebol austríaco e por indicação do técnico Abel Braga, Diego Viana teve algumas chances no início do campeonato. Mostrou até certa desenvoltura com a bola no pé, mas não definia bem as jogadas. Com a chegada e a afirmação de Bruno Mineiro, que briga pela artilharia da competição, Diego perdeu espaço sem justificar a fama de “Batistuta Brasileiro”.

Gilsinho (Corinthians/Sport) – 18 jogos / 1 gol

Reforço corintiano para 2012, Gilsinho teve problemas para se firmar no clube paulista e acabou emprestado para o Sport. Em Recife, ele assumiu a posição de titular, mas o mau momento do time, que está às portas do rebaixamento, o prejudica, assim como o gol perdido contra o Atlético Mineiro, cara a cara com Giovani.

Maikon Leite (Palmeiras) – 18 jogos / 1 gol

Típico velocista, Maikon Leite é outro que faz uma temporada para ser esquecida, com apenas um gol em 18 partidas. O atacante, que foi celebrado como uma boa contratação por ter chegado do Santos após a Libertadores de 2011, vem perdendo cada vez mais espaço no clube e pode não permanecer para 2013.

Rildo (Ponte Preta) – 16 jogos / 1 gol

Outro da turma dos “velocistas”, Rildo estava insatisfeito com a reserva do Vitória e se transferiu para a Ponte Preta. No início, chegou a ter boas exibições, mas só balançou as redes uma vez e com o passar do tempo foi se tornando dispensável até perder o lugar na equipe.

Rafael Marques (Botafogo) – 14 jogos / Nenhum gol

Indicado por Oswaldo de Oliveira, Rafael Marques chegou ao Botafogo com fama de matador pelos gols feitos na Turquia e no Japão. Em 14 jogos no campeonato, não conseguiu justificar essa fama em momento nenhum e já é bastante cornetado pela torcida botafoguense.

Bill (Santos) – 14 jogos / 1 gol

Em 2011, Bill foi o artilheiro do Coritiba na Série A com 11 gols. Mas um ano se passou, a camisa mudou, e pelo visto pesou mais do que devia. No Santos, ele balançou as redes apenas uma vez em 14 partidas disputadas. É reserva da dupla André/Neymar e tem poucas chances de ganhar espaço até o fim do ano.

William Barbio (Vasco) – 12 jogos / Nenhum gol

Depois de surgir como revelação no Campeonato Carioca e na Copa Libertadores, William Barbio não evoluiu da maneira esperada no Campeonato Brasileiro. Teve algumas chances, correu um bocado, mas produziu muito pouco e hoje não frequenta nem o banco de reservas do clube. Ainda não fez seu primeiro gol na Série A.

Fabinho (Cruzeiro) – 11 jogos / Nenhum gol

Contratado após um bom Campeonato Paulista pelo Guarani, Fabinho chegou com status ao cruzeiro, mas rapidamente mostrou ser mais um atacante daqueles que se encontra aos montes no Brasil. Baixinho, rápido e ciscador, mas pouco produtivo, sobretudo na finalização.

Fonte: Trivela