Humberto Rocha diz que trabalho de Galdino está sendo avaliado a todo momento

Quinta-feira, 03/05/2012 - 11:21

Se o resultado no profissional frustrou os torcedores e pressionou o técnico Cristóvão, nos juniores a situação é muito mais complicada. Mas nem por isso o treinador José Galdino, ex-jogador do clube na época do presidente Roberto Dinamite, está ameaçado. Com 26 pontos conquistados na soma dos dois turnos, o time tem 18 a menos que o Flamengo, líder geral, e também está atrás do Bonsucesso, em sexto na classificação total do Estadual. Na Taça Rio, é penúltimo com apenas um ponto.

Segundo o diretor das categorias de base do Vasco, a campanha ruim no Estadual não ameaça o cargo do treinador. Humberto Rocha lembra que a qualidade técnica do time cai com o excesso de mudanças na equipe.

— Temos de colocar os garotos para jogar, para observá-los em campo. Abrimos mão do entrosamento e esse é o preço que se paga. Mas o trabalho do Galdino está sendo avaliado a todo momento — garante o diretor.

Hoje, no estádio Eduardo Guinle, contra o Friburguense, o time vascaíno faz a quarta partida do segundo turno. Nas partidas anteriores, perdeu duas delas e empatou outra. Na campanha, dos 17 jogos, perdeu sete e venceu oito.

Outro problema é o campo de jogo. Impedido de atuar no centro de treinamento de Itaguaí desde a interdição do Ministério Público, o Vasco vem variando o mando de campo dos jogos das categorias de base, não só dos juniores.

— Já jogamos em Friburgo, em Volta Redonda, em Campos, na Portuguesa da Ilha, no estádio do Tigres... Algumas vezes pagamos para jogar, outras cedem o campo para a gente — diz Humberto Rocha.

Mas o que faz diferença mesmo no aspecto técnico é a mudança constante da equipe a cada partida. Em 17 jogos, Galdino não repetiu a equipe sequer uma vez. Ao total, foram usados 32 jogadores e até o treinador, que foi expulso numa partida, ficou de fora de três jogos — segundo as estatísticas do site da Federação de Futebol do Rio.

Dos sete atacantes do grupo, Rodrigo Dinamite, Romário e Yago foram os que mais atuaram. O filho do presidente fez 13 jogos e um gol. O garoto de nome famoso atuou o mesmo número de partidas, marcou seis vezes e já chegou a estrear nos profissionais. Yago, com 14 partidas, foi quem mais jogou e também chegou a figurar no banco de reservas em alguns jogos do Estadual. Ele marcou quatro gols.

Fonte: Extra Online