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| NETVASCO - 18/04/2008 - SEX - 01:46 - Administradores de entidades para deficientes falam sobre pena de Eurico Condenado pela juíza Valéria Caldi Magalhães, da 8ª Vara Federal Criminal, a pagar 360 salários mínimos (R$ 151.200), só resta saber onde o presidente interino do Vasco, Eurico Miranda, quitará a outra parte da pena, que prevê a prestação de serviços comunitários em instituições de portadores de deficiências mentais ou físicas. O caso teve origem em 2001, quando o dirigente destratou agentes judiciais que buscavam documentos em São Januário. Por conta do episódio, Eurico será chamado para uma audiência onde ficará decidido em que instituição cumprirá pena. As indicadas pela juíza são: Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR), Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (APAE), Hospital Philip Pinel e Colônia Juliano Moreira. Segundo José Tollendal, psiquiatra que tratou de Heleno de Freitas, centroavante campeão carioca pelo Vasco em 1949, Eurico Miranda pode integrar a equipe de terapeutas ocupacionais das duas entidades psiquiátricas candidatas a recebê-lo. – Ele pode desenhar, ler ou interpretar textos para os doentes mentais. Trabalho de enfermagem, a meu ver, não cabe a ele – disse Tollendal, que acredita que Eurico prestará esse tipo de serviço, ao longo de um ano e meio, como manda a pena, em duas ou três vezes na semana. Mara Regina de Queiroz, diretora da Apae, instituição que cuida de portadores de deficiências mentais, como a síndrome de down, diz jamais ter recebido casos assim. – As sentenças geralmente são revertidas para pagamentos ou doações de cestas básicas. Como Eurico ainda terá de arcar com a multa financeira, a pena não será atenuada. Ou seja, ele precisará contribuir de maneira assistencial. – Seria necessário reunir o corpo técnico para saber em que atividades ele pode vir a ser útil. Mas, por não ser especializado, só lhe caberia, no momento, trabalhar como faxineiro, arrumador de arquivo-morto ou boy. Para qualquer outra função é necessário especialização – ressalta a diretora da Apae. De toda forma, Mara Regina acha que dificilmente Eurico se encaixaria na instituição. – Se ele não tem paciência para com a Justiça, não vai ter com crianças deficientes. São pessoas com problemas graves de fala, de entendimento, que requerem carinho. Outro local que poderia acolher o dirigente seria a ABBR. Mas a instituição não vê a sua chegada com bons olhos. Segundo a assessora Daniele Grisi, a ABBR não tem programas de voluntariado, como outras entidades filantrópicas. – Quem quer contribuir, ajuda de acordo com seu conhecimento profissional – explica Grisi. – Um escritório de advocacia prestou serviços jurídicos para a gente, assim como uma bibliotecária organizou nossos livros. A parte de tratamento é só com especialistas. Fonte: Jornal do Brasil (Nota da NETVASCO: Em março de 2005, quando do nascimento da filha de Romário, Ivy, portadora de Síndrome de Down, Eurico Miranda, que é formado em fisioterapia, revelou ter iniciado sua vida profissional trabalhando com crianças excepcionais. Clique aqui para conferir a notícia relacionada.) |
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