O dono do Botafogo, John Textor, antecipou-se na semana passada e avisou que está deixando a Libra.

Neste caso, a Estrela não é Solitária. Junto com o alvinegro, Cruzeiro e Vasco já avisaram o fundo Mubadala que está deixando o bloco de 18 clubes que forma a Libra. A informação já foi dada aos executivos do fundo árabe. A diferença é que cruzeirenses e vascaínos não deram publicidade à decisão,

John Textor, sim. E colocou um dedo na ferida, que só Leila Pereira tinha colocado, a respeito da governança.

Discute-se, dentro da Libra, mais do que o valor mínimo garantido, estendido a todos os clubes, que aumenta o valor a ser recebido, mas também amplia a distância para o topo, Flamengo e Corinthians.

Textor falou sobre outro tema. As votações por unanimidade podem fazer com que contratos do futuro da Liga sejam assinados pelos executivos, sem necessidade de aprovação dos clubes ou com direito de veto só de um deles, para não permitir que 100% concorde.

Botafogo, Cruzeiro e Vasco não migram para a Liga Forte. Criam um bloco independente.

Podem assinar para quem fizer a melhor proposta ou esperar a criação de uma Liga com direito de organizar o Brasileiro a partir de 2025.

As saídas dos três clubes cria um ponto de interrogação para os 15 que ficam na Libra.

O que acontecerá com a proposta de R$ 4,75 bilhões por 20% da nova LIga ou de R$ 2,3 bilhões pelo contrato com os 18 da Libra? Se agora forem, de fato, apenas 15 participantes, o fundo Mubadala mantém a proposta e aumenta o valor para cada um? Muda a proposta?

No meio disso tudo, precisa haver uma decisão sobre o que acontecerá a partir de 2025, no final do atual contrato para transmissão de TV.

Fonte: Blog do PVC - UOL