Mussa e candidatos se reuniram por 5 horas com empresas; formato da eleição do Vasco segue indefinido
Quinta-feira, 05/11/2020 - 15:42
Depois de mais de cinco horas de reunião entre os candidatos, nesta quinta, em São Januário, as eleições do Vasco seguem sem definição. As partes não entraram em acordo e, após ouvirem as empresas que se candidataram a realizar a votação híbrida, caberá ao presidente da Assembleia Geral, Faues Cherene Jassus, o Mussa, definir a data e a forma como o pleito acontecerá. Por ora, por decisão judicial, ele segue marcado para dia 14 de forma exclusivamente virtual.

Mussa se reuniu na noite desta quinta-feira com seus assessores jurídicos e agendou para a manhã de sexta encontro com duas empresas. A ideia é ouvi-las sobre os trâmites necessários para operar a votação.

Em contato com o ge na noite desta quinta, o dirigente preferiu não dar entrevista, mas afirmou que tudo deve ser decidido até o começo da tarde de sexta. Ele ainda preferiu não confirmar se houve reunião com os candidatos Julio Brant e Jorge Salgado, algo que estava previsto.

- O interessante é que todos reconheceram que o direito e a prerrogativa de comandar as eleições são minhas. Vou conversar com o jurídico, porque as eleições não podem ser adiadas. Tenho que ver com eles, pois o estatuto diz que tem que ser na primeira quinzena de novembro. E aí? Podemos confiar no Roberto Monteiro que teremos uma reunião no Conselho Deliberativo? Eu não confio. No Conselho Deliberativo é carta marcada. A minha vontade é que tenha eleição dia 14. Online será. Agora ainda estou estudando a possibilidade de serem híbridas. Ainda não bati o martelo. Farei o que for possível para conciliar. É o que eu quero - disse Mussa à tarde ao ge.

Campello: "Todos entenderam que o ideal seria adiar"

Os candidatos começaram a chegar por volta de 10h desta quinta em São Januário. Alexandre Campello, Jorge Salgado, Julio Brant e Sérgio Frias participaram. Leven Siano foi ausência, mas enviou dois representantes. Os presidentes Roberto Monteiro (Conselho Deliberativo) e Silvio Godoi (Conselho de Beneméritos) não participaram. A ideia trabalhada no encontro foi achar uma solução para realizar a votação híbrida, com garantias de segurança.

Também estiveram presentes no encontro representantes de três empresas dispostas a realizar a eleição. Duas foram levadas por Mussa e outra pelo Vasco. Eles fizeram apresentações para os candidatos na primeira parte do encontro, mas apenas uma apresentou garantias de segurança. No entanto, por questão de cadastros de sócios, não seria possível fazer em um curto prazo. A Eleja, empresa sugerida por Mussa, não foi aceita por Alexandre Campello.

- Tivemos a apresentação de três empresas, duas indicadas pelo Mussa e outra levantada pelo clube. Uma delas, que o Mussa apresentou, não tem produto pronto. O clube não aceita a Eleja por entender que existe um conflito de interesse. Todos nós gostamos mais da Taffner. Mas a maioria das pessoas que estava lá entendeu que nesse curto espaço de tempo, com cadastro, a empresa não tem condições de dar garantias de segurança. Existe uma fragilidade.

- O Mussa me pediu o orçamento da Taffner. Estou encaminhando. Ele falou que deve decidir ainda hoje. Todos entenderam que o ideal seria adiar, mas o Mussa quer manter no dia 14. Estamos aguardando. A minha iniciativa era para buscarmos um consenso - disse o presidente Alexandre Campello, em contato com ge.

Fonte: ge