GloboEsporte.com faz votação sobre o maior jogo da história do Vasco; veja como participar
Terça-feira, 28/04/2020 - 21:18
O Vasco tem vários jogos marcantes nos 121 anos de existência. Título da Libertadores, duelos contra o River, provocação contra o Flamengo... Mas qual é o maior jogo da história do clube?

O GloboEsporte.com fez de tudo para responder a pergunta. Com a opinião de vários jornalistas, montamos um Top-10 com as grandes partidas do Gigante da Colina.

Qual o maior jogo da história do Vasco?

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Fonte: GloboEsporte.com


Para ficar na memória: os 10 maiores jogos da história do Vasco

O Vasco tem vários jogos marcantes nos 121 anos de existência. Título da Libertadores, duelos contra o River, provocação contra o Flamengo... Mas qual é o maior jogo da história do clube?

O GloboEsporte.com fez de tudo para responder a pergunta. Com a opinião de vários jornalistas, montamos um Top-10 com as grandes partidas do Gigante da Colina.

VEJA O RANKING, LEIA SOBRE OS JOGOS E ESCOLHA O SEU PREFERIDO!

10º - VASCO 2 X 0 FLUMINENSE (1994)
Final do Campeonato Carioca
Data: 15 de maio de 1994
Estádio: Maracanã
Gols: Jardel (2)

Faltava o tricampeonato carioca na galeria de façanhas do Vasco, e veio de um jeito peculiar. Naquela última rodada da fase final, quem vencesse seria campeão. E o empate dava o título ao Flamengo. Revelado em São Januário, o jovem atacante Jardel, então com 20 anos, substituía Dener, que morreu em acidente de carro semanas antes. O grandalhão não era lá muito querido pela torcida, mas marcou duas vezes naquele domingo inesquecível e garantiu o título com gritos na arquibancada de "Tri, tri, o Vasco é tri, tererê".

9º - FLAMENGO 0 x 1 VASCO (1982)
Final do Campeonato Carioca
Data: 5 de dezembro de 1982
Estádio: Maracanã
Gol: Marquinho
Um título imponente. E surpreendente, pelo favoritismo rival. No jogo decisivo do Carioca de 1982, o Vasco tinha pela frente o melhor Flamengo de todos os tempos, campeão brasileiro, da Libertadores e do Mundial nos 12 meses anteriores. Para dar novo ânimo ao time vascaíno, o técnico Antônio Lopes mudou cinco jogadores do time titular no triangular final. A recompensa veio naquela tarde inesquecível diante de 110 mil pessoas no Maracanã. Marquinho fez o gol de um dos mais saborosos títulos vascaínos.

8º - CORITIBA 3 x 2 VASCO
Final da Copa do Brasil - Jogo de volta
Data: 8 de junho de 2011
Estádio: Couto Pereira
Gols: Bill, Davi e Willian Farias / Alecsandro e Eder Luis
O jogo mais marcante para uma geração de vascaínos maltratada pelos resultados do time em campo. Só o torcedor que viveu a final da Copa do Brasil, no Couto Pereira, pode entender a emoção. A vitória por 1 a 0 na ida, em São Januário, dava tranquilidade ao Vasco, que até abriu o placar no Paraná, com Alecsandro. Mas o Coxa foi guerreiro até o fim, mesmo em desvantagem. A atuação espetacular de Eder Luis coroou a redenção da equipe comandada por Ricardo Gomes, que deu a volta olímpica debaixo de granizo no gramado do Couto Pereira.

7º - SÃO PAULO 0 x 1 VASCO (1989)
Final do Campeonato Brasileiro
Data: 16 de dezembro de 1989
Estádio: Morumbi
Gol: Sorato
Regulamento curioso: Vasco e São Paulo, líderes de seus grupos na segunda fase do Brasileirão, decidiriam o título. Com a melhor campanha, os vascaínos seriam campeões se vencessem a primeira partida e surpreenderam ao escolher jogar no Morumbi. Quem viu o jogo não esquece a impressionante presença da torcida no estádio são-paulino, calando diversas vezes os donos da casa. No início do segundo tempo, Luís Carlos Winck cruzou da direita, e Sorato cabeceou para entrar na história do Vasco.

6º - VASCO 7 x 0 FLAMENGO (1931)
Campeonato Carioca
Data: 26 de abril de 1931
Estádio: São Januário
Gols: Russinho (4), Mário Mattos (2) e Sant'Ana
Campeão carioca já em sua estreia na Primeira Divisão, em 1923, o Vasco teve sua primeira geração de ouro na virada dos anos 20 para os anos 30. Nomes como o goleiro Jaguaré, o volante Fausto - também conhecido como Maravilha Negra - e o atacante Russinho fizeram história no futebol brasileiro. E a coroação daquela equipe inesquecível veio em 1931, em goleada que é verso de música cantada quase 100 anos depois: "7 a 0 eu já ganhei". Russinho foi o grande nome daquela que até hoje é a vitória mais expressiva de qualquer uma das duas equipes no Clássico dos Milhões.

5º - VASCO 2 x 1 CRUZEIRO (1974)
Final do Campeonato Brasileiro - Jogo extra
Data: 1º de agosto de 1974
Estádio: Maracanã
Gols: Ademir e Jorginho Carvoeiro / Nelinho
Empatados em pontos no quadrangular final, Vasco e Cruzeiro decidiram o título num jogo extra. Inicialmente, o mando seria do time mineiro, com melhor campanha. Porém, o artigo 59 do regulamento definia que, em caso de tentativa de agressão por parte de algum membro do clube em partidas do campeonato, o mando dos três jogos subsequentes da equipe seria trocado. O Vasco, ciente, protestou contra o vice-presidente do Cruzeiro, Carmine Furletti, que invadiu o campo no empate em 1 a 1 entre as equipes, em julho, e tentou agredir o árbitro Sebastião Rufino. A partida decisiva passou para o Maracanã.

Em campo, o Cruzeiro tinha nomes como Nelinho, Piazza, Dirceu Lopes e Palhinha. Mas faltava um título nacional na já gloriosa sala de troféus de São Januário, e o Vasco superou o adversário diante do Maracanã lotado. Com 20 anos, o garoto Roberto Dinamite já mostrava seu talento e balançava redes pelo Brasil. Na decisão, Ademir e Jorginho Carvoeiro fizeram os gols do título vascaíno.

4º - VASCO 4 x 1 FLAMENGO (1997)
Fase Semifinal - Campeonato Brasileiro
Data: 3 de dezembro de 1997
Estádio: Maracanã
Gols: Júnior Baiano / Edmundo (3) e Maricá
"Ah, é Edmundo!". Quem esteve no Maracanã naquele dia de dezembro de 1997 garante que poucas vezes um grito ecoou tão forte nos 70 anos de história do estádio. Aqueles que destacaram o "nó tático" do Flamengo no empate por 1 a 1, semanas antes, engoliram uma das grandes exibições individuais nos clássicos de todos os tempos. Ao marcar pela terceira vez, Edmundo bateu o recorde de gols em uma só edição do Brasileiro e saiu rebolando diante da multidão em êxtase à direita das cabines de rádio.

3º - VASCO 0 X O RIVER PLATE (1948)
Campeonato Sul-Americano de Campeões
Data: 14 de março de 1948
Estádio: Estádio Nacional do Chile, em Santiago
Não podia faltar um jogo do Expresso da Vitória, um dos maiores times da história do futebol brasileiro. Na competição que reuniu pela primeira vez os campeões nacionais da América do Sul, o Vasco foi convidado porque vencera o Carioca e a seleção do Rio ganhara o campeonato de seleções estaduais. O Nacional, uma das bases da seleção uruguaia campeã do mundo dois anos depois, estava lá.

Mas o jogo decisivo só poderia ser contra La Máquina, time do River que fez história com nomes como Di Stéfano, Labruna e Loustau. Com mais pontos ao longo do torneio, o Vasco entrou em campo com a vantagem do empate diante dos favoritos argentinos. O poderoso ataque do River parou no forte sistema defensivo vascaíno e nas defesas de Barbosa, que defendeu até pênalti cobrado por Labruna. Ao fim dos 90 minutos, o Vasco garantiu o primeiro título internacional do futebol brasileiro (contando clube e seleção) conquistado fora do território nacional.

2º - RIVER PLATE 1 x 1 VASCO (1998)
Semifinal da Libertadores - Jogo de volta
Data: 22 de julho de 1998
Estádio: Monumental de Núñez
Gols: Sorín / Juninho Pernambucano
"Contra o River Plate, sensacional... GOL DE QUEM?". A música da torcida do Vasco responde: "gol do Juninho, monumental!". No caldeirão argentino, com a vantagem de 1 a 0 conquistada no jogo de ida, o Vasco, nos pés do Reizinho, fez história. Uma cobrança de falta que jamais sairá da memória dos torcedores, aos 37 minutos do segundo tempo, venceu Burgos e deu ao time de Antônio Lopes a vaga na decisão.

1º - PALMEIRAS 3 x 4 VASCO
Final da Mercosul - Terceiro jogo
Data: 20 de dezembro de 2000
Estádio: Palestra Itália
Gols: Arce, Magrão e Tuta / Romário (3) e Juninho Paulista
O futebol competitivo tem mais de um século de existência, mas nunca houve algo igual ao que aconteceu no Palestra Itália em 20 de dezembro de 2000. Três gols de desvantagem, fora de casa, com um jogador a menos desde quando o placar era de 3 a 2 para o adversário... O mais otimista dos vascaínos contava com a derrota naquele intervalo. Mas Juninho Paulista e Romário chamaram para si a responsabilidade de comandar a maior reação de todos os tempos. Faltavam seis segundos para o fim dos acréscimos quando a bola chutada por Romário entrou mansamente na rede palmeirense e desatou o maior delírio da história vascaína.

Fonte: GloboEsporte.com