Antônio Lopes está bem cotado para diretor-técnico e Zé Ricardo para treinador do Vasco, afirma jornalista
Segunda-feira, 30/03/2020 - 07:53
José Luís Moreira, o recém nomeado vice-presidente de futebol do Vasco, já tem na cabeça o novo organograma para o principal departamento do clube.

E a novidade é a presença de um diretor-técnico para atuar no suporte ao novo treinador.

Não há ainda acerto com ninguém, mas informações de mercado dão conta de que os nomes de Antônio Lopes e de Zé Ricardo são os mais cotados.

Gostei - por certo, são profissionais que conhecem e cabem no orçamento do clube.

Se forem, de fato, oficialmente contratados, entendo que darão novo ritmo ao futebol vascaíno.

Lopes acumula excelentes serviços prestados ao Vasco em boa parte da carreira, exercendo cargos de preparador-físico e de treinador.

E é boa opção para dividir com André Mazzuco a gestão no futebol.

Ao que consta, ficaria com os temas ligados à parte técnica, cargo que já exerceu no Athlético-PR, no Botafogo e, recentemente, no Figueirense.

E o executivo paranaense ficaria no gerenciamento administrativo da pasta.

Apesar de estar com 78 anos de idade, Lopes é frequentador do CBF Academy e está sempre se aperfeiçoando na área de gestão.

E goza de prestígio na complicada política do clube.

Afinal, foi o técnico do time nos títulos Estaduais de 1982 e 98, no Brasileiro de 97, no Rio-São Paulo de 99 e na Copa Libertadores de 98.

Fez bom trabalho no Botafogo entre 2015 e 17 e agora voltaria a São Januário para ajudar também na montagem do novo Centro de Treinamento.

O SUBSTITUTO DE ABEL BRAGA

O nome de Zé Ricardo, que trabalhou por lá entre 2017/18, também me agrada.

Ele estaria bem cotado por ter deixado boa impressão no trabalho desenvolvido no Brasileiro de 2017.

De 16 partidas, venceu sete, empatou outras sete e só perdeu duas.

Pegou o time no 12º lugar, a três pontos da zona de rebaixamento, e terminou a competição na sétima colocação, classificado para a Libertadores de 2018.

Ele iniciou a carreira no futsal do clube, e foi o técnico que abriu a gestão Campello.

Seu time caiu na fase de grupos da Libertadores, com uma vitória em seis jogos, e perdeu o título Estadual numa disputa de pênaltis com o Botafogo.

Zé Ricardo entregou o cargo após a derrota de 2 a 1 para o mesmo Botafogo, na 10ª rodada do Brasileiro, em junho, na primeira crise na política da nova gestão.

Deixou um aproveitamento de 54% dos pontos disputados - em 50 jogos, 22 vitórias, 13 empates e 15 derrotas.

Pouco melhor do que os 50,4% de aproveitamento no Botafogo, onde trabalhou entre 2018/19 - em 41 jogos, 17 vitórias, onze empates e 13 derrotas.

Ainda em 2019, teve uma passagem rápida e mel-sucedida pelo Fortaleza - sete jogos, uma vitória, dois empates e quatro derrotas.

E fechou a temporada no Internacional-RS, dirigindo o time em onze partidas, obteve quatro vitórias, três empates e quatro derrotas.

No geral, tem média de 1,59 ponto por jogo em 118 jogos no Campeonato Brasileiro.

Vejamos caminharão as negociações...



Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal - Extra Online