Em momentos completamente opostos na temporada, Vasco e Flamengo se enfrentam na noite desta quarta-feira, às 21h30, no Maracanã. Líder do Brasileiro e finalista da Libertadores, o Rubro-Negro é o favorito para vencer, mas já passou por situação bem diferente diante do rival. Em 1998, após o título da própria Libertadores, o Cruz-Maltino entrou no clássico com time reserva, empatou em 1 a 1 e ainda deu volta olímpica para a alegria da torcida.

Na quarta-feira, o Vasco havia vencido o Barcelona de Quayaquil por 2 a 1, no Equador, diante de 82 mil pessoas, e ainda estava em festa. Por isso, a diretoria aproveitou o clássico contra o maior rival, que tinha um time inferior tecnicamente, para comemorar.

- Entramos só para comemorar mesmo com a torcida do Vasco, mas não houve nenhum tipo de problema com os flamenguistas. Na verdade, foi uma coincidência ter logo após a conquista da Libertadores um clássico contra o Flamengo. Teríamos que comemorar de qualquer jeito, mas não foi um jogo que marcou. O que ficou marcado foi a final no Equador - lembrou o então capitão, Mauro Galvão.

O clima de rivalidade aumentou ainda durante a semana, precisamente na quinta-feira. Após o desembarque da delegação vascaína no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, a carreata fez questão de passar pela sede do Flamengo o que gerou certa tensão da polícia.

No domingo, como era esperado, a torcida do Vasco compareceu em maior número. Apenas o lateral Felipe começou a partida contra o Flamengo, de Romário, vinha em crise e precisava da vitória. Beto chegou a abrir o placar para o Flamengo, mas Ramon empatou.

Com o placar, o Vasco ampliou a sequência de jogos (7) sem perder para o Flamengo no Campeonato Brasileiro unificado. Após o jogo, os titulares vascaínos entraram em campo com a faixa de campeão da Libertadores e ainda deram volta olímpica.



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Fonte: GloboEsporte.com