Relembre os colombianos que vestiram a camisa do Vasco antes de Guarín
Sexta-feira, 18/10/2019 - 08:37
Fredy Guarín estreou na quarta-feira pelo Vasco e animou os torcedores. A presença de um estrangeiro no elenco cruz-maltino não é novidade: o clube volta e meia recorre a talentos de países sul-americanos. Mas a relação com a Colômbia, de onde vem Guarín, ainda é discreta. O volante de 33 anos será apenas o sexto colombiano em toda a história a vestir a camisa cruzmaltina.

A julgar pelo primeiro contato, o volante ficou animado. Ele exaltou o ambiente em São Januário e a participação da torcida.

- Uma coisa é o que ouve e outra o que sente. O que senti hoje é o calor da torcida, que precisamos dentro de campo. Sempre vamos precisar disso. Independente do resultado, precisaremos do calor da torcida - disse Guarín.

Por curiosidade, todos os outros cinco colombianos passaram pelo clube neste século. São eles o meia Montoya; os atacantes Manga Escobar, Riascos e Martín Garcia; e o zagueiro Oswaldo Henríquez, que faz parte do atual elenco.

Veja o histórico dos colombianos no Vasco:

MARTIN GARCÍA, atacante (2007)

O primeiro colombiano do Vasco ficou pouco tempo no clube: coisa de dois meses aproximadamente. Chegou no meio do ano transferido do São Caetano para fazer dupla de ataque com Leandro Amaral e teve, até onde é possível dizer, boas atuações. Forte, ele fazia muito bem o pivô, mas ao mesmo era um bocado atrapalhado com a bola nos pés. O atacante fez gols contra Cruzeiro e Atlético-MG (dois) no Brasileirão daquele ano e ficou marcado por uma dança esquisita nas comemorações, mas uma cláusula no contrato obrigava o Vasco a liberá-lo caso alguma equipe de fora o procurasse. Foi o que aconteceu entre o fim de julho e início de agosto, e Martín acabou transferindo-se para o Necaxa, do México.

Jogos: 9
Gols: 3
Títulos: nenhum

SANTIAGO MONTOYA, meia (2013-15)

Montoya chegou ao Vasco muito novo, aos 21 anos - o clube pagou na época U$ 1,5 milhão ao All Boys, da Argentina, por sua transferência. Mas com jogadores como Juninho Pernambucano, Carlos Alberto, Bernardo e Marlone no meio de campo, custou a receber chances e só passou a ser mais utilizado a partir do Carioca de 2014. O colombiano era rápido, habilidoso e tinha uma perna canhota apurada, mas as atuações inconstantes e o número baixo de gols o impediram de se firmar no time titular. Em 2015, não teve seu contrato renovado e se transferiu para o Vitória de Guimarães, de Portugal.

Jogos: 53
Gols: 4
Títulos: Campeonato Carioca de 2015

RIASCOS, atacante (2015-16 e 2018)

Jogador nascido na Colômbia com o maior número de jogos pelo Vasco, Riascos é certamente o colombiano com a passagem de maior destaque no clube. O atacante chegou do Cruzeiro em 2015 e, embora limitado tecnicamente, ganhou o carinho da torcida sobretudo por gols marcados em duelos contra o Flamengo - foram três no total. Foi o artilheiro da equipe, com nove gols, na campanha do título carioca em 2016. Em 2017, Riascos voltou para o Cruzeiro, em seguida passou pelo Millonarios para, em 2018, retornar ao Cruz-Maltino. Mas ficou devendo em sua segunda passagem e foi parar no futebol chinês.

Jogos: 75
Gols: 20
Títulos: Campeonato Carioca 2016

MANGA ESCOBAR, atacante (2017)

Andrés Ramiro "Manga" Escobar chegou ao Vasco em 2017 badalado após boas temporadas por Atlético Nacional e Millonarios, mas não conseguiu corresponder. Sua melhor partida, o ponto fora da curva, foi na vitória por 3 a 2 sobre o Fluminense em maio - ele fez um gol e deu assistência para Nenê fazer outro. Destro, gostava de atuar aberto pela esquerda, tinha agilidade e um bom chute de média/longa distância. No fim da temporada, no entanto, aceitou uma proposta do Estudiantes, da Argentina, e pôs um ponto final na sua passagem pelo Vasco.

Jogos: 19
Gols: 2
Títulos: nenhum

OSWALDO HENRÍQUEZ, zagueiro (2018 - atualmente)

Único conterrâneo de Guarín no atual elenco, Oswaldo Henríquez chegou ao Vasco no ano passado transferido do Sport, mas só assumiu a titularidade na defesa vascaína com a chegada de Vanderlei Luxemburgo. Aos 30 anos, preserva o estilo xerifão, dá segurança à zaga, mas não tem o costume de dar as caras no ataque: ainda não fez gols pela equipe, por exemplo.

Jogos: 27
Gols: 0
Títulos: nenhum



Fonte: GloboEsporte.com