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NETVASCO - 30/03/2010 - TER - 09:16 - 1º técnico de Philippe Coutinho relembra início do jogador no Vasco

O ano era 1999. Nas quadras de futsal do Vasco, um menino recém-chegado mais chorava do que treinava. Foram necessárias duas semanas para ele começar a mostrar com a bola nos pés o futebol que hoje encanta a torcida vascaína. Por muito pouco, Philippe Coutinho não foi dispensado de São Januário. Técnico da categoria fraldinha na época, Róbson Tavares foi um dos responsáveis pela aprovação do apoiador. Dez anos depois, a simples decisão mostrou-se mais do que acertada. Para o treinador, o sentimento é de alívio e dever cumprido.

— Imagine se ele tivesse sido dispensado? Mas em pouco tempo Philippinho já começou a fazer o que ele sabe de melhor: dar show — disse ele, hoje coordenador de futebol amador do CFZ.

Philippe Coutinho, já negociado com a Inter de Milão, deu seus primeiros chutes na quadra de seu condomínio, onde mora até hoje, no Rocha, Zona Norte do Rio. Ali, segundo ele, “era mais fácil jogar e driblar os amigos”. Nas peladas do dia a dia, aproveitou a infância com a bola nos pés. A responsabilidade de defender um grande clube no futsal o assustou no início. Mas aos poucos a habilidade falou mais alto.

— No Vasco, o começo foi complicado e me lembro bem de chorar no primeiro dia. Mas só tenho a agradecer o Róbson. Ele foi um paizão para mim — disse.

Dos primeiros contatos com o ex-treinador até hoje, Philippe Coutinho cresceu e amadureceu. Vieram as primeiras espinhas, namoradas, a fama e uma transferência para a Europa antes de completar 18 anos. Mas entre um drible desconcertante e outro, o jogador não esqueceu de quem o aprovou. Róbson recebeu telefonemas para ser avisado sobre a primeira convocação e também quando o primeiro contrato profissional foi assinado. De longe, ele não tira os olhos do pupilo. E torce pelo espetáculo. Seja no Brasil ou na Itália.

— A maior vitória é saber que ajudei uma criança a seguir pelo caminho certo — afirmou Róbson.

Fonte: Extra (Ed. 28/03/2010)

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