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NETVASCO - 17/03/2010 - QUA - 09:47 - Técnico do ASA: 'Na Copa do Brasil, o que vier é lucro'

O ASA de Arapiraca conseguiu seu lugar no folclore do futebol nacional depois de eliminar o Palmeiras de Vanderlei Luxemburgo na Copa do Brasil de 2002. Oito anos depois, tenta ser mais do que uma zebra histórica e se tornar um clube médio, segundo definição do próprio treinador. O projeto do adversário do Vasco, entretanto, requer alguns sacrifícios.

Sem local para treinar, já que o estádio Fumerão está em obras para a inédita disputa da Série B do Brasileirão, o time precisa encarar a estrada e ir para São Sebastião ou Junqueiro, municípios vizinhos. No caso de um dia de treinamento em dois períodos, é necessário percorrer até 160 quilômetros - ou quase quatro horas de viagem.

- Não dá nem tempo de descansar. É muito cansativo, mas o ASA está passando por uma fase de transformação em time médio, e os jogadores entendem isso, pois sabem que fazem parte desse trabalho - afirmou o técnico Vica, ex-zagueiro do Fluminense.

Na época de jogador, Vica cansou de enfrentar o Vasco na década de 80. No confronto mais marcante, no entanto, ele não entrou em campo: era reserva de Duílio e Ricardo Gomes na final do Brasileiro de 1984, vencida pelo Flu. Frente a frente novamente com os vascaínos (às 15h30m desta quarta-feira), ele quer tirar proveito do momento conturbado do adversário.

- Os jogadores reagem de maneiras diferentes quando estão pressionados. Alguns se sentem motivados para inverter a situação. Mas podemos tirar proveito da instabilidade e do excesso de cobrança em cima de um ou outro. Sabemos que, se acontecer uma vitória do ASA, eles serão ainda mais cobrados. O torcedor não admite derrota, e contra time pequeno, então, nem se fala.

Ao mesmo tempo em que procura explorar a pressão sobre o Vasco, Vica tenta tirá-la dos ombros dos seus jogadores. Evita usar expressões como "jogo da vida" e diz que a preocupação do ASA deve ser com o Campeonato Alagoano e com a Série B. Na Copa do Brasil, o que vier é lucro - assim como em 2002.

Desde aquele histórico jogo no Palestra Itália, o ASA conquistou três títulos alagoanos, tornando-se o principal time do estado na década. Um deles foi no ano passado, quando também conseguiu o maior feito da sua história, ao subir para a Segunda Divisão do Nacional.

- Esse acesso foi um feito que surpreendeu até nossos dirigentes e hoje é muito mais importante do que a partida contra o Palmeiras. Ela ainda é lembrada pelo povo de Arapiraca, mas não vou usá-la para motivar meus jogadores. Já ficou para trás. O ASA vem em evolução nos últimos anos e isso pode nos dar força para superar o Vasco - disse Vica, que também já trabalhou em clubes de Goiás, São Paulo, Paraná, Amazonas e Mato Grosso.

Fonte: GloboEsporte.com

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