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NETVASCO - 09/11/2009 - SEG - 15:45 - Fernando Prass conquista seu segundo acesso em um ano

Contratado ao União Leiria no início do ano, Fernando Prass pode dizer que participou de dois acessos consecutivos. No entanto, as histórias são bem diferentes. Em Portugal, o goleiro saiu no meio da campanha: esteve em 14 das 30 partidas do time português, que terminaria a temporada (em maio) na vice-liderança da Segunda Divisão. No Vasco, é o único jogador a participar das 34 rodadas da Série B.

A diferença maior, entretanto, está no público. Fernando Prass comemorou o retorno à elite, contra o Juventude, diante de 79 mil pagantes no Maracanã. É bem mais do que os 24.402 torcedores que pagaram ingresso para assistir aos 15 jogos em casa - somados - do União Leiria na Segundona de Portugal na temporada 2008/2009.

- Não dá para se acostumar a estádio vazio, porque sempre esperamos que vá mais gente no jogo seguinte. Mas não tem jeito, pois não há apelo. É uma tradição e era estranho. Nas partidas, tocavam música no estádio durante o aquecimento e desligavam na hora do apito inicial. E aí não se ouvia mais nada. Dava para escutar o árbitro conversando com os assistentes e com os jogadores. Aqui no Vasco é o oposto - relembra.

O goleiro disputou sete jogos em Leiria, com um público máximo de 730 pagantes. A sensação de abandono aumenta levando-se em conta que os jogos são realizados num estádio que não é exatamente pequeno: o Dr. Magalhães Pessoa tem capacidade para quase 24 mil pessoas e foi reformado para a Eurocopa de 2004.

Prass trocou o abandono no União Leiria pela mobilização no Vasco, que tem média de 24 mil pagantes por jogo na Série B.

- O vascaíno é um torcedor que se mobiliza e participa, tanto pelo lado bom quanto pelo ruim. Ele toma partido e deixa claro se está contente ou insatisfeito - analisa.

Fernando Prass tem como treinador de goleiros o último ídolo da posição no clube, Carlos Germano

Candidato a substituir Germano como ídolo

E esse torcedor que se mobiliza e participa transformou Fernando Prass em um dos jogadores mais admirados no elenco, num nível semelhante ao que vivem o meia Carlos Alberto e o lateral-esquerdo Ramon. O que não significa dizer que ele virou um ídolo, segundo o próprio goleiro.

- Não me acho ídolo. São poucos os jogadores nessa condição no Brasil. Para ser ídolo, preciso de mais tempo de casa e conquistar títulos. Não basta ser admirado. Ser ídolo é mais abrangente do que isso.

Um dos motivos para a admiração dos vascaínos por Fernando Prass é a dificuldade do clube em achar um número 1 confiável. Nos últimos seis anos, dez goleiros passaram pela posição - Everton, Tadic, Cássio, Erivélton, Fabiano Borges, Silvio Luiz, Elinton, Roberto, Rafael e Tiago.

Antes deles, Hélton e Fábio defenderam o gol por mais tempo e com algum destaque, mas não viraram ídolos. O último a atingir esse status foi Carlos Germano, que atualmente é responsável pelos treinamentos de Prass no Vasco. Nas viagens que o time fez pelo Brasil durante a Série B, o atual goleiro pôde verificar a idolatria - ainda intacta - da torcida por Germano.

- Já sabia do moral que Carlos Germano tem no Vasco. Convivi com Danrlei no Grêmio, e acho que o Germano vive a mesma situação no Vasco.

Fonte: GloboEsporte.com

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