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NETVASCO - 29/08/2009 - SÁB - 21:16 - Sorato deve estagiar no Vasco até o fim de 2009

Na presidência, o maior ídolo do clube, Roberto Dinamite. Na comissão técnica, Carlos Germano, goleiro dos títulos de 1997 (Brasileiro) e de 1998 (Libertadores), e Jorge Luís, zagueiro do tricampeonato Carioca (92/93/94). No ataque, o herói do título Brasileiro de 1989. Aos 40 anos, Aguinaldo Luiz Sorato, paulista de Araras, ainda não abandonou oficialmente a carreira, mas sabe que está próximo de começar uma nova etapa depois de mais de 20 anos de futebol. Autor da cabeçada mais potente dos 111 anos de Vasco, que deu a segunda conquista nacional ao time, Sorato conversou com o ex-companheiro de Palmeiras e Juventude, o técnico Dorival Júnior, e vai iniciar um estágio no clube até o fim deste ano.

– A ideia é acompanhar os treinamentos, alguns jogos. Falei com o Dorival e ele me deixou muito à vontade. Tenho contrato com o Tigres (time pelo qual disputou o Estadual e foi campeão da Copa Rio) até dezembro, mas não devo mesmo jogar mais. Minha intenção sempre foi parar com algo engatilhado assim – explica ele, que acaba de se formar no curso de técnicos do Sindicato de Treinadores do Rio de Janeiro.

Em 2010, Sorato deve ficar como auxiliar técnico do Tigres, que vai se preparar para a inédita disputa da Copa do Brasil de 2010. Porém, nos últimos dias a cabeça do dono da potente cabeçada que empurrou o goleiro Gilmar e a bola para o gol no dia 16 de dezembro de 1989 no Morumbi ficou mesmo em São Januário – e no Maracanã.

– Fui ao jogo contra o Ipatinga. Realmente a torcida abraçou o time de uma forma muito bonita – diz Sorato, que chegou ao clube em 1985, ainda como juvenil. – Não adianta, gosto muito do Vasco, todo mundo sabe disso. Eu vivi, cresci ali, morei em São Januário. Sei que faço parte dos 111 anos de vida.

Na lembrança do título conquistado no Morumbi lotado, ele elogia a chamada SeleVasco da época, que tinha Bebeto, Bismarck, Marco Antônio Boiadeiro, Acácio, Mazinho e Luiz Carlos Winck, autor do cruzamento perfeito para o gol de Sorato.

– Tivemos uma reta final muito boa. Vencemos fora de casa o Internacional, o Corinthians e escolhemos pegar o São Paulo fora de casa. Claro que senti aquela ansiedade normal, tinha só 20 anos. Mas estávamos muito bem, muito entrosados, tive muita tranquilidade – relembra o atacante, que marcou somente mais duas vezes naquele campeonato. – A jogada do gol era praticamente ensaiada, eu já sabia que a bola do Winck vinha daquele jeito.

Andarilho do futebol, Sorato passou por cerca de 20 times (“não foi por necessidade, simplesmente aconteceu. Acabava um contrato e já tinha outra proposta”) depois de se consagrar com o gol decisivo de 1989. Anos mais tarde retornou ao Vasco e foi reserva no grupo que conquistou os títulos do Brasileiro de 1997, da Libertadores de 1998 e perdeu a final em Tóquio para o Real Madrid. Para Sorato, eram equipes ainda melhores àquela que calou o Morumbi.

– Não tinha um Mauro Galvão. – avalia, recordando o sóbrio xerife da zaga vascaína, um dos melhores zagueiros do futebol brasileiro.

Mas Sorato também elogia o folclórico zagueiro equatoriano Quiñonez, titular naquela campanha.

– Apesar de ser meio espalhafatoso, ele era muito bom.

Fonte: Jornal do Brasil

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