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NETVASCO - 02/07/2009 - QUI - 13:03 - Oposição divulga nota no 1º aniversário da administração Dinamite

Nota publicada no site do Casaca, principal grupo de Oposição da política vascaína, no aniversário de 1 ano da posse de Roberto Dinamite como presidente do clube:

Editorial: DOZE MESES DE HORROR

Faz hoje exatamente um ano da assunção ao poder de uma sigla unida a detratores, oportunistas, incompetentes, incapazes, despreparados, irresponsáveis, incautos ou néscios que tomaram o Vasco de assalto para torná-lo um clube de segunda linha e divisão, no curto espaço de doze meses.

O mandato tampão seria a oportunidade de ouro buscada por anos para, enfim, vermos demonstrada a suposta competência alardeada aos quatro cantos do país, mas a Turma da Oportunidade de Prata falseou, mentiu, escondeu, sofismou, choramingou, iludiu e enganou os vascaínos de todo o Brasil com suas filas, gatilhos, promessas e sorrisos de ocasião.

Não é uma opinião a de que o Vasco vive hoje o pior momento de sua história e sim um fato, como também é sabido até por crianças e adolescentes - que tenham aprendido a somar - ser a situação financeira do Vasco, até o golpe lícito, muito melhor que a dos outros três grandes do Rio de Janeiro. Apesar dos seguidores, defensores e partidários de sigla, apesar do vergonhoso e descabido balanço apresentado por eles, apesar da vontade e hoje necessidade deles em justificar sua flagrante incompetência, apontando o passado - de preferência com inverdades ou fabricação de novas verdades - a partir de um discurso mentiroso, cínico ou meticulosamente orquestrado.

O Vasco, senhoras e senhores, frequenta a segunda divisão, algo que nossos antepassados, já nos anos 20, pensavam fazer parte do próprio passado. O Vasco não poderia cair para a segundona por um motivo mais do que simples: Veio de lá. Ter saído do nada e chegado ao topo era o maior orgulho de nossa história futebolística. Transcendia títulos. O vascaíno estufava o peito diante de qualquer torcedor, pois não veio da elite e sim tornou-se elite. Na marra. Com suas convicções, seu funcionamento, seus preceitos. Desafiou a tudo e a todos. Belicoso sim quando devido, muitas vezes contrário à esmagadora maioria, desde 1924, incluindo mídia, poder público e qualquer ente estranho ao clube. Quem assumia o Vasco sabia o básico, o beabá. É clube de primeira. Nos piores momentos de sua trajetória no futebol tinha como sagrada a manutenção entre o grupo dos primeiros. Quem jogou lá sabe disso, quem frequentou o Vasco sabe disso, quem conhece minimamente sua história de lutas e sacrifícios sabe disso. A “new direction” do Vasco cuspiu na nossa história, manchou e passou o pé por cima, sorriu com deboche e usou de factóides para tratar do pior momento futebolístico da vida do Vasco como início de uma grande era. Baseavam-se em Atléticos, Fluminenses, Grêmios, como se o Vasco tivesse uma história parecida, fosse nascido em berço de ouro e, de repente, caísse. O Vasco subiu altaneiro e assim permaneceu até o ano de 2008 com vitórias, derrotas, alegrias, tristezas, mas de fronte erguida, batendo no peito e dizendo: “Nós somos de primeira, porque conquistamos esse direito, enquanto vocês ditos grandes são elite por conjecturas políticas, econômicas e sociais”.

Passado um ano da atual “administração” será posto abaixo um resumo do que foi feito com o Club de Regatas Vasco da Gama, orgulho de nossas vidas e hoje, infelizmente, uma caricatura daquilo que é e representa no cenário esportivo nacional e internacional.

# Vasco após o golpe, com a promessa de uma fila de patrocinadores, dois craques engatilhados, Japão 2010, transparência, competência e credibilidade

- Anúncio de que o time era fraco (várias vezes repetido pelo atual “presidente” do Vasco durante a competição, desde os 30 primeiros segundos após o pleito da Lagoa);
- Nota oficial do clube, dez dias depois da posse, dizendo que não seria possível contratar atletas de bom nível;
- Opção por não manter um profissional de marketing remunerado, preferindo trocá-lo por um iniciante despreparado;
- União com o Flamengo;
- Anúncio do novo programa de sócios para agosto de 2008;
- Perda da cadeira de vice-presidente no clube dos 13;
- Início do não pagamento dos impostos devidos, ação ou inação mantida até o presente momento;
- Acordo com a BWA, diminuindo o valor líquido a ser recebido por ingressos diretamente para o Vasco;
- Inércia trocada por lentidão para trabalhar com recebíveis e fazer dinheiro com contratos assinados pela gestão anterior, passíveis de liquidez imediata dada a credibilidade dos parceiros que tinha o Vasco;
- Entrega de toda a parte jurídica ao inexperiente e despreparado Luiz Américo de Paula Chaves, que ocasionou entre outros danos ao clube a dificuldade para serem obtidas as famosas certidões, que até junho de 2008 o Vasco possuía;
- Demissão de um dos mais conceituados profissionais do país na gerência do futebol, Paulo Angioni, sem que se preenchesse, em pleno Campeonato Brasileiro, a vaga à altura;
- Destruição de toda a estrutura logística do clube, passando por irresponsáveis demissões na base e outros departamentos modelos no país, por sua qualidade, capacidade e desempenho;
- Nepotismo com remunerações generosas e destoantes da maioria do quadro funcional;
- Transações obscuras referentes a Pablo e Jean;
- Descumprimento do pagamento de acordos judiciais firmados pelo Vasco;
- Atraso sistemático de salários, começando pelos funcionários mais humildes;
- Opção pela saída dos atletas profissionais da concentração existente no Vasco para hospedá-los em hotéis, onerando mais o clube;
- Pagamento a um (pelo menos) vice-presidente (no caso o jurídico) de 55 mil reais mês, afrontando o estatuto do clube;
- Contratação do técnico/empresário Tita e com ele dos seus pupilos André, Serginho e Johnny, o último, reserva do lanterna da Série B, CRB, na época da transação;
- Contratação de atletas sem condições físicas como Baiano, Fernando e Pinilla;
- Desrespeito à primeira recomendação do Conselho de Beneméritos, no que tangenciava à aceitação da dívida em favor de um Grande Benemérito do clube que muito ajudou - com empréstimos – o Vasco nos anos anteriores;
- Demissão de um número em torno de setenta funcionários do clube, grande parte deles com 10, 20, 30, 40 ou mais anos de serviço ao Vasco, sem lhes pagar os direitos trabalhistas, descumprindo não só a lei como o próprio Plano de Gestão;
- Discurso vazio composto por “Não vai cair, não vai cair, não vai cair”… sem que atitudes de comando fossem feitas para evitar a tragédia;
- Colocação da torcida visitante nas sociais do Vasco, algo tão bizarro quanto irresponsável, diante da incredulidade dos sócios;
- Aquiescência na infiltração de torcida organizada dentro da social do clube com o propósito de intimidar sócios descontentes e proteger dirigentes omissos, falastrões e incompetentes;
- Fechamento com a empresa fornecedora de material esportivo Champs, por um valor 20% menor do que a proposta financeira (material à parte) feita cinco meses antes para a diretoria anterior, na ordem de 7,5 milhões ano à vista;
- Tentativa de enfiar goela abaixo dos vascaínos os abadás da Champs como uniformes do Club de Regatas Vasco da Gama;
- Liberação de São Januário para o visitante São Paulo deitar, rolar, arrombar e por fim derrotar o Vasco numa partida que era decisiva para evitar o vergonhoso descenso;
- Queda para a segunda divisão com a ridícula campanha de 29 pontos em 30 jogos, saindo do 9º lugar (quando “assumiram”) para o 18º ao fim da competição;
- Perda imediata de 15 milhões de reais com o rebaixamento;
- Anúncio da Eletrobrás em dezembro e não fechamento com a mesma no primeiro semestre de 2009;
- Má gestão dos mais de 13 milhões de reais que entraram no clube, entre julho e dezembro de 2008, priorizando os amigos em detrimento até mesmo do que manda a lei;
- Orçamento maquiado, prevendo - entre outras sandices - 3 milhões por espaço publicitário na manga, quase 10 milhões em rendas líquidas no ano ; além de 14 milhões pelo contrato com a Eletrobrás que poderá trazer ao clube no máximo sete se fechado, como esperamos, no mês de julho;
- Desrespeito à segunda recomendação do Conselho de Beneméritos referente aos símbolos do Vasco e à situação de Chaves, agora assessor, recebendo os mesmos 55 mil reais mês;
- Perda da oportunidade de se fazer dinheiro com os atletas Rodrigo Antônio e Leandro Amaral, por falta de visão, pagamento de salários ou bom senso;
- Desrespeito com ex-ídolos como Edmundo e Pedrinho;
- Contratação do treinador Dorival Júnior por módicos 280 mil reais, entre salário e prêmios, remuneração superior a de Murici Ramalho, tri-campeão brasileiro pelo São Paulo (250 mil reais);
- Contratação de um gerente de futebol com altíssimas luvas e um salário muito maior do que aquele recebido no Grêmio, clube em que trabalhou antes de se transferir para o Vasco;
- Terceirização do futebol posto nas mãos do empresário Carlos Leite, que virou uma espécie de “dono” do clube nesse setor;
- Contratação superior a 20 atletas desconhecidos, alguns que inclusive nem estrearam;
- Descaso com o patrimônio do clube, desde uma piscina suja até uma avaliação de seu valor pecuniário;
- Criação da AAV em parceria com a atual gestão (embora não reconhecida por ambos) com o intuito de arrecadar para o Vasco milhões de reais, com milhares de conversas fiadas;
- Perda da classificação para as semifinais da Taça Guanabara deste ano no tapetão, por soberba, teimosia e incompetência de um departamento jurídico muito bem remunerado;
- Desrespeito a sócios com ingressos à mão e direitos vilipendiados, enquanto a claquete permanece recebendo (no gerúndio) tratamento VIP;
- Promessa de despejo do Vasco Barra por não pagamento do acordado entre o clube e o locador do terreno, acordo esse que vinha sendo pago pela gestão anterior;
- Explicações chinfrins diante das sérias denúncias apresentadas por um membro demissionário da própria diretoria no início do ano;
- Show da AAV do comediante vascaíno, rubro-negro, americano e palmeirense Chico Anysio, com um sugestivo slogan: “Vasco de Segunda”;
- Inversão do número de votos referente à aprovação da ata concernente à reunião anterior do Conselho Deliberativo, que previa uma manutenção dos golpistas por um período maior àquele expresso no estatuto do clube;
- Desrespeito à decisão do Conselho Deliberativo no que se referia a eleições em novembro, Chaves e símbolos do Vasco. Desrespeito, enfim, ao nosso estatuto.
- Aceitação do pagamento em torno de 100 mil reais , por parte da ALE, para que a empresa expusesse a sua marca na partida semifinal do segundo turno do Campeonato Carioca contra o Botafogo em nossa camisa, valor menor do que a metade do aceito pelo clube em outras ocasiões,vide Sony AXN e BMG;
- Anuência em atuar contra o mesmo Botafogo num dia secundário, deixando o Fla x Flu para o domingo e perdendo, com isso, a exposição de uma TV direta para todo o Brasil, talvez por já prever o vexame que passaríamos;
- Saída do Campeonato Carioca após acachapante derrota por 4×0 frente ao Botafogo, fato que não ocorria em partidas decisivas contra clubes do Rio de Janeiro, desde 1968;
- Desrespeito ao que foi recomendado em nova reunião do Conselho de Beneméritos, com relação à análise do balanço;
- Apresentação de um balanço discrepante com a atual situação do Vasco;
- Infantil decisão de sair de São Januário para jogar a partida semifinal contra o Corínthians no Maracanã, tendo no histórico do clube seis vitórias e dois empates nos jogos decisivos, interestaduais e internacionais, a partir das semifinais, em nosso estádio;
- Contratação do atacante Aloísio Chulapa sem poder escalá-lo, de fato, para jogar até o presente momento;
- Show deficitário da AAV com a vascaína Fernanda Abreu, quando, na ocasião, motivado a puxar o grito de Casaca, o atual “presidente” do clube disse a seguinte frase: “Por quê?”
- Apresentação de um programa de sócios, o qual repete planos anteriores e inclui a categoria “torcedor vascaíno” que dá ao adquirente a mesma vantagem do torcedor comum que possui carteira de estudante. Detalhe: sem direito a voto. Tudo isso após quase nove meses da promessa feita quando adentraram ao Vasco;
- Condicionar o pagamento das mensalidades dos sócios a terceiros que não o Vasco;
- Captação para si de obras já feitas ou praticamente concluídas, como se dos novos gestores fossem, sem dar o devido mérito a quem as viabilizou, fez, ou deixou em fase de acabamento, tais como o ônibus da Volkswagen, o Centro de Memória, a Concentração dentro do clube e projetos de modernização de São Januário;
- Apresentação de maquetes antigas e parceiros já intencionados há mais de um ano em fazer as reformas no estádio de São Januário, como se fossem novas e novidades para o clube, a partir da chegada dos espertalhões do “novo” Vasco;
- Rescisão com a Champs podendo ocasionar uma ação milionária contra o Vasco, rescisão esta, por sinal, tão contestada em relação a diretorias anteriores que assim procederam nas ocasiões pertinentes;
- Fechamento de contrato com a Penalty para fornecimento de material esportivo, confessando dívida, atrelando o pagamento total desta, caso haja uma rescisão por parte do Vasco, e ainda anunciando um contrato acima dos valores de mercado para o Vasco (pelo prazo de cinco anos) sem explicar, no entanto, como esse dinheiro chegará aos cofres do clube;
- Aceitação de exposição da marca Guaraviton (em destaque na frente da camisa) por módicos 20 mil reais, sem qualquer outro ganho do clube com a marca;
- Uso de artimanhas baixas para não comparecer às audiências referentes aos funcionários do Vasco, demitidos em desacordo com a lei;
- Perda de prazo para dar entrada num recurso que impediria um atleta argentino rubro-negro a participar da última regata do Campeonato Estadual de Remo, o que custou ao Vasco a perda da própria regata e dificultou ainda mais a conquista da competição este ano;
- Negligência em relação aos integrantes do Colégio Vasco da Gama, ofertando ao aluno muito menos, em termos de alimentação e condições básicas para o crescimento físico, técnico e intelectual, além de atrasos frequentes nos salários dos professores;
- Descaso com as dificuldades financeiras e básicas dos funcionários mais humildes do clube, negando-lhes o que a eles é devido, sem justificativa, e com covardes pressões de demissões em massa;
- Desrespeito ao parceiro Habib´s, além de não ter oferecido a ele as condições logísticas para que o acordo feito pela empresa com o Vasco pudesse vir a ser desenvolvido;
- Manutenção - durante praticamente todo o tempo desde o golpe - da filosofia de atrasar salários, e pior, pagando, preferencialmente, a folha dos que menos precisam em dia, no caso o pessoal do futebol, dito e justificado pelo atual vice de finanças, Nelson Rocha, com experiência em não pagamento de direitos do trabalhador, desde os tempos de secretário do governo de Benedita da Silva;
- Inconsequência na transação do atleta Morais - que valia algo em torno de nove milhões de euros até junho de 2008 – por uma quantia, até onde se sabe, menor do que um terço disso, após descontos sucessivos, culminando com a estranhíssima compra dos direitos federativos do atleta por parte do empresário Carlos Leite, que de forma questionável preferiu oferecê-lo ao Corinthians em detrimento do Vasco, num dos casos mais mal explicados da atual gestão até o presente momento;
- Classificação, um ano após o golpe, no grupo dos medíocres da já medíocre e inaceitável Série B, até o presente momento.

# Sentimento do Vascaíno

Acostumado a acompanhar um Vasco vencedor, mas também respeitado independentemente dos resultados obtidos em campo, senhor da sua história e de suas tradições, modelo de garra, luta e perseverança, exemplo contra o preconceito e a hipocrisia elitista de outros grandes que não engolem o clube da zona norte como o mais poderoso dessa cidade, o vascaíno passou a lidar com outro tipo de sentimento. O da vergonha, do subjugo, da humilhação, da mendicância e do rebaixamento. Este sentimento pode… e deve parar.

Finalizamos com uma frase emblemática apresentada ao público há mais de 50 dias, tão atual como óbvia, exposta hoje como inquestionável para toda a massa torcedora vascaína.

Primeira Divisão É Obrigação!

Equipe Casaca


Fonte: Casaca

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