NETVASCO - 17/06/2009 - QUA - 11:46 - Vasco teria sondado Edivaldo, do D. Caxias, artilheiro da Série B

Artilheiro da Série B com 8 gols, o atacante Edivaldo, do Duque de Caxias, não brinca na área quando o assunto é negócios. Sem saber ainda se enfrenta o Vasco, em São Januário, na sexta-feira — a partida inviabilizaria sua negociação para outro clube da Série B —, Edivaldo pensa no futuro fora das quatro linhas.

Há sete dias, ele inaugurou o que considera seu gol de placa: uma loja de confecções em Bonsucesso, em parceria com o irmão, Eduardo. “Tenho de pensar no futuro. Já estou com 34 anos”, ressalta o atacante, que já se aventurou como empresário no transporte alternativo. Foi há 9 anos. “Tive três vans, mas não deu certo. Os veículos foram quebrando e a manutenção ficou cara”, conta.

Enquanto recebe dicas de um amigo em Itaipava, Petrópolis, onde foi ontem a uma malharia fazer encomendas, Edivaldo não desgruda do celular. Depois dos quatro gols da vitória de 4 a 1 sobre o América-RN, no sábado passado, ele já foi procurado por representantes de três clubes.

“Caso eu continue, será meu 100º jogo pelo Duque de Caxias. Farei de tudo para ficar, mas estou achando difícil”, explica. Dirigentes do próprio América-RN apresentaram até agora a melhor proposta, segundo ele.

“Ofereceram luvas e aumento salarial. Estou pensando seriamente ”, diz. Segundo ele, o máximo que a diretoria do Duque de Caxias fez foi um aumento de 40% do salário, cujo valor ele não quis revelar.

“Poxa, é só uma diferença de R$ 5 mil”, argumenta. Campinense, Juventude e até o Vasco teriam sondado o jogador. “É, o Vasco está com problema de gols”, brincou.

Nascido e criado em Campos Elíseos, Duque de Caxias, Edivaldo já teve passagem pelo Botafogo, quando o clube foi vice- campeão da Série B, em 2003. Também já passou pelo futebol português, mas sabe que este é o seu melhor momento.

“Tenho que aproveitar’, diz ele, enfatizando que seu contrato termina dia 30 de junho. Hoje, dirigentes do clube da Baixada farão nova proposta de renovação.

Fonte: O Dia