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NETVASCO - 15/04/2009 - QUA - 00:17 - Ex-técnico do Juvenil Rodney Gonçalves relembra seu trabalho no Vasco

O técnico Rodney Gonçalves chega ao comando do Duque de Caxias sob muitos questionamentos. Aos 30 anos, deverá ser o treinador mais jovem desta Série B. O fato de ser sobrinho do gerente de futebol do clube, Nilson Gonçalves, aliado ao fato de não ter treinado qualquer equipe profissional, o tornam alvo da desconfiança da torcida Tricolor, a quem pretende responder com muito trabalho. Ele falou ao FutRio sobre o novo momento profissional.

Você está pronto para o desafio?

Estou, mas também estou ciente que esta oportunidade surgiu por conta das dificuldades do clube, que não tem condições de trazer hoje um treinador de renome por conta dos altos custos implicados. Então, a diretoria fez uma aposta caseira. Eu vinha trabalhando à frente da equipe de juniores, com o Álvaro Miranda (filho de Eurico Miranda), onde conquistamos bons resultados e chegamos às últimas rodadas entre os primeiros colocados. Então, como a diretoria não chegou a um acordo com o Carlos César, a oportunidade surgiu e eu aceitei.

Seu passado no futebol não faz com que seja olhado com desconfiança?

Trabalhei 13 anos no Vasco e dirigi quase todas as equipes de base. Iniciei um trabalho com o Álvaro que rendeu na revelação de diversos jogadores que estão aparecendo hoje, como Alan Kardec, Alex Teixeira, Souza, Matheus, Carlos Antônio, Felipe Coutinho e outros. Todos foram formados neste período de reformulação e são fruto de nosso trabalho. Em 2005 fui para o Al-Hilal, da Arábia Saudita, como auxiliar do Walmir Louruz. Lá, também dirigi o time sub-23. E ainda fiz com o Álvaro um bom trabalho na base daqui do Duque de Caxias. A oportunidade não surgiu à toa.

Não encontramos registros seus como atleta. Você chegou a jogar futebol?

Não, eu sou um acadêmico. Nunca joguei, sou professor de Educação Física.

O que o Duque de Caxias buscará na Série B sob o seu comando?

O principal é que o Duque de Caxias permaneça na Série B e se estruture cada vez mais. É uma competição muito difícil, com clubes de grande apelo e muito mais estruturados. Não temos sequer a metade da metade do investimento de algumas destas grandes equipes, como Portuguesa e Vasco. É hora de consolidar o trabalho feito aqui no clube.

A torcida contesta a presença do núcleo que funcionários que vieram do Vasco, ligados a Eurico Miranda, do qual você faz parte...

Eu vejo que o Eurico é uma das maiores forças políticas do futebol brasileiro. E ele ajudou a trajetória inteira do Duque de Caxias, onde sempre fomos parceiros. Neste tempo, tudo no clube teve os méritos do Eurico e, é claro, de quem estava no clube. Ele sempre contribuiu. Eu tive toda a minha trajetória profissional lá no Vasco. Ele é uma liderança importante e vamos utilizar tudo o que ele tem de positivo para agregar ao nosso trabalho.

Mas nas últimas rodadas do Estadual a torcida gritou "Fora Eurico". Como vocês receberam isto?

O Duque de Caxias é um clube novo e de pequeno investimento. Não tem torcedores. Quem acompanha os jogos são alguns simpatizantes do clube e moradores da cidade. A torcida protestou no jogo contra o Bangu. Mas, depois deste jogo, ninguém ouviu mais nada. Isto é coisa de pessoas que têm as massas nas mãos. Há quem grite o que quer que mandem. Não podemos nos curvar a isto porque não dá para agradar a todos. Isto simplesmente não repercutiu no nosso trabalho.

Fonte: SRZD

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