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Filha de cinegrafista morto em favela agradece ao Vasco por homenagem
Quarta-feira, 09/11/2011 - 09:37
Autoridades e jornalistas estiveram presentes no enterro do cinegrafista Gelson Domingos, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju. Ele foi enterrado com duas bandeiras do Vasco. Muito emocionada, a filha do cinegrafista Lorena Domingos, de 20 anos, falou sobre o pai e a vontade que ela tinha de ser jornalista. Também torcedora do Vasco, ela deu entrevista enrolada em uma bandeira do time.
- Ele foi um herói e uma vítima da violência do Rio, vou amar meu pai para sempre. Eu queria ser jornalista por causa do trabalho do pai, mas perdi a vontade.
Gelson foi atingido no domingo (6) com um tiro de fuzil no peito, enquanto acompanhava uma operação do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e do BPChoq (Batalhão de Choque) na favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste da capital fluminense.
Em nota, emissora lamenta morte
O coronel Frederico Caldas, coordenador de comunicação social da PM, foi ao local prestar solidariedade em nome da corporação. Ele falou da importância do trabalho do cinegrafista e ressaltou que a ação na favela de Antares foi planejada a partir de informações da inteligência do Batalhão de Choque e a entrada foi feita com cuidado e de maneira técnica.
- Foi uma fatalidade e não um problema da postura da PM. Não temos a autoridade de aprovar ou não a entrada da imprensa durante operações, mas é preciso tirar lições da morte de Gelson. Até que ponto vale buscar a informação? Os profissionais precisam reconhecer os seus limites.
A morte de Gelson teve repercussão internacional e colocou em discussão a segurança das equipes que trabalham na cobertura das operações policiais no Rio de Janeiro.
No entanto, também presente no enterro, o jornalista Ricardo Boechat, da BandNews, reitera a importância de estar presente durante as operações em comunidades cariocas.
- Como dizer para um correspondente de guerra para deixar de cumprir o seu trabalho. O profissional que está em campo que saberá o que é oportuno fazer. A imprensa não pode deixar de cobrir essas áreas [comunidades] senão a sociedade não saberá o que está acontecendo lá dentro.
Por volta das 18h desta segunda-feira (7), será fixada nas areias da Praia de Copacabana, na altura da avenida Princesa Isabel, uma faixa de homenagem ao cinegrafista Gelson Domingos.
A mensagem estará lado a lado da cruz preta de cinco metros de altura que lá está em memória à engenheira desaparecida Patricia Amieiro.
Peritos da DH (Divisão de Homicídios) da Polícia Civil do Rio de Janeiro trabalham na ampliação das últimas imagens registradas pelo cinegrafista Gelson Domingos da Silva, da TV Bandeirantes, morto ontem durante um tiroteio na Favela de Antares, na zona oeste da capital fluminense. Os investigadores tentam identificar o autor do disparo que matou o jornalista.
A DH informou que vai continuar fazendo buscas na favela de Antares, para tentar localizar o assassino do cinegrafista da TV Bandeirantes, Gelson Domingos, de 46 anos.
A filha Lorena agradeceu o minuto de silêncio em homanegem ao pai no jogo do Vasco no último domingo
Fonte: R7
- Ele foi um herói e uma vítima da violência do Rio, vou amar meu pai para sempre. Eu queria ser jornalista por causa do trabalho do pai, mas perdi a vontade.
Gelson foi atingido no domingo (6) com um tiro de fuzil no peito, enquanto acompanhava uma operação do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e do BPChoq (Batalhão de Choque) na favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste da capital fluminense.
Em nota, emissora lamenta morte
O coronel Frederico Caldas, coordenador de comunicação social da PM, foi ao local prestar solidariedade em nome da corporação. Ele falou da importância do trabalho do cinegrafista e ressaltou que a ação na favela de Antares foi planejada a partir de informações da inteligência do Batalhão de Choque e a entrada foi feita com cuidado e de maneira técnica.
- Foi uma fatalidade e não um problema da postura da PM. Não temos a autoridade de aprovar ou não a entrada da imprensa durante operações, mas é preciso tirar lições da morte de Gelson. Até que ponto vale buscar a informação? Os profissionais precisam reconhecer os seus limites.
A morte de Gelson teve repercussão internacional e colocou em discussão a segurança das equipes que trabalham na cobertura das operações policiais no Rio de Janeiro.
No entanto, também presente no enterro, o jornalista Ricardo Boechat, da BandNews, reitera a importância de estar presente durante as operações em comunidades cariocas.
- Como dizer para um correspondente de guerra para deixar de cumprir o seu trabalho. O profissional que está em campo que saberá o que é oportuno fazer. A imprensa não pode deixar de cobrir essas áreas [comunidades] senão a sociedade não saberá o que está acontecendo lá dentro.
Por volta das 18h desta segunda-feira (7), será fixada nas areias da Praia de Copacabana, na altura da avenida Princesa Isabel, uma faixa de homenagem ao cinegrafista Gelson Domingos.
A mensagem estará lado a lado da cruz preta de cinco metros de altura que lá está em memória à engenheira desaparecida Patricia Amieiro.
Peritos da DH (Divisão de Homicídios) da Polícia Civil do Rio de Janeiro trabalham na ampliação das últimas imagens registradas pelo cinegrafista Gelson Domingos da Silva, da TV Bandeirantes, morto ontem durante um tiroteio na Favela de Antares, na zona oeste da capital fluminense. Os investigadores tentam identificar o autor do disparo que matou o jornalista.
A DH informou que vai continuar fazendo buscas na favela de Antares, para tentar localizar o assassino do cinegrafista da TV Bandeirantes, Gelson Domingos, de 46 anos.
Fonte: R7
