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Denúncias de favorecimento na base rondam o Vasco após saída de Yago


Quarta-feira, 12/10/2011 - 06:19

A rescisão do contrato do lateral-direito Yago Andrade, de 18 anos, em São Januário desde os sete de idade, deu repercussão a um tema corriqueiro nos bastidores do clube, restrito até então a torcedores que acompanham as partidas das divisões de base e aos pais de alguns jovens atletas vascaínos: o uso inescrupuloso do poder, com denúncias jamais apuradas de favorecimento a jogadores de empresários em detrimento de outros, oriundos dos núcleos de treinamento, das escolinhas e do futebol de salão do próprio Vasco.

O menino se queixou de "coisas esquisitas" e pediu a rescisão do contrato que terminaria em março.

Seria só um caso de insatisfação pessoal, não fosse mais um a deixar nas entrelinhas suspeitas sobre o gerenciamento dos times da base.

E as acusações são, de fato, escabrosas, em que pese não valer a pena esmiuçá-las por aqui sem a devida apuração.

Mas o que espanta é a omissão do presidente Roberto Dinamite que há tempos, ao ser informado, optou por cruzar os braços em vez de investigá-las.

De cara, deveria mudar o gerenciamento do setor, submetendo-o hierarquicamente ao futebol profissional como em qualquer estrutura que se supõe minimamente bem intencionada.

O ídolo maior do clube, antes um artilheiro e hoje o presidente, está demorando a chutar essa bola que quica na área perigosa.

Vai acabar fazendo um gol contra...

Fonte: Blog Futebol, coisa & tal... - Extra Online