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Casaca rebate acusações contra Eurico enumerando erros de arbitragem


Sábado, 03/09/2011 - 12:38

Numa série de matérias sobre escândalo de arbitragens no Rio de Janeiro, esperávamos ansiosos por algum árbitro justificar os “roubos” ocorridos contra o Vasco, desde 2004, ocasião em que o clube foi flagrantemente prejudicado nas finais do Campeonato Carioca diante do Flamengo, tal qual ocorreu no último domingo.

Vamos aos fatos:

Campeonato Carioca de 2005

1)Volta Redonda 1 x 0 Vasco
No 1º turno, penúltima rodada, o Vasco jogava contra o Volta Redonda precisando do empate para manter-se dependendo de si a fim de conquistar a vaga. A grande amizade e ligação de Eurico Miranda e Rubinho, entretanto, não proporcionaram algum favorecimento de arbitragem que permitisse a não derrota do Vasco. E olha que um dos árbitros corajosos ouvidos na matéria da Record da última quinta-feira, disse com todas as letras que havia um esquema para os grandes permanecerem na disputa para os play-offs (ou fase final como preferirem).

2) Vasco 3 x 3 Madureira – 2º Turno

a) Pênalti não marcado a favor do Vasco no início da segunda etapa quando o placar era de 2 x 1 Pró Vasco.

b) Segundo gol do Madureira (o de empate) em lance ilegal. Falta cometida sobre o defensor vascaíno.

c) Gol anulado do Vasco marcado por Fabiano, sob a justificativa de que a bola saíra na cobrança de córner. O placar era de 2 x 2.

d) Pênalti inexistente marcado para a equipe visitante quando o placar era de 3 x 2 para o Vasco.

3) Cabofriense 3 x 2 Vasco – 2º turno

a) Pênalti inexistente marcado para a equipe da casa quando o placar apontava 1 x 0 para o Vasco.

b) Gol ilegal marcado pela equipe da casa (Lance de impedimento) quando o placar apontava 1 x 1.

c) Pênalti não marcado a favor do Vasco sobre Marco Brito, quando a partida estava empatada em 2 x 2.

4) Vasco 1 x 1 Fluminense – 2º turno – Semifinal

- Na disputa de pênaltis o árbitro mandou voltar a quinta cobrança tricolor desperdiçada por Gabriel (Fabiano Borges defendeu). Mais tarde invalidaria também a cobrança defendida pelo arqueiro tricolor Kléber, efetuada pelo lateral esquerdo Jean, pelo mesmo motivo (adiantamento do goleiro), mas, em seguida, validou a nova defesa feita pelo arqueiro tricolor, embora o mesmo erro tenha sido cometido.

* Em 2005 a amizade de Rubens Lopes com Eurico, ao que parece não ajudou muito o Vasco nas arbitragens.
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2006

Naquele ano Rubinho e Eurico devem ter brigado feio…

A única polêmica do 1º turno foi o jogo frouxo feito pelo Botafogo diante do América na última rodada. Com a vitória rubra o Vasco ficou fora e os alvinegros derrotariam o próprio América na decisão da Taça.

Baseado na informação de um dos árbitros corajosos faltou justamente para o Vasco aquela ajudinha dita no programa da Record de anteontem, quinta-feira, pois mesmo com a grande amizade de Eurico com Rubens Lopes, o Vasco não teve benesses de arbitragens contra a Portuguesa (2 x 2) em São Januário, o Americano (2 x 2) em São Januário, ou mesmo o Cabofriense (0 x 2) na casa do adversário, já na penúltima rodada. E pensar que dois pontinhos a mais poriam o Vasco na semifinal da Taça Rio…
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2007

1) América 2 x 1 Vasco – 1º turno

O América parecia ter mais prestígio na FFERJ há quatro anos. Na partida entre as duas equipes, válida pela terceira rodada, os cruzmaltinos já atuavam com um a menos, quando Morais foi empurrado por um adversário ao adentrar a área rubra, caindo dentro dela. O árbitro não marcou a infração deu amarelo para Morais por simulação e, em seguida, expulsou Morais por interpretar ter o atleta lhe agredido em meio à reclamação. O Vasco terminou a partida com nove homens contra onze.

2) Botafogo 2 x 0 Vasco – 2º turno / Botafogo (4) 4 x 4 (1) Vasco – 2º turno – Semifinal
Por incrível que pareça no esquemão pró Vasco, o gol mil de Romário, junto com a classificação antecipada para a semifinal da Taça Rio, ou para a final daquele segundo turno, não funcionou. O Vasco perdeu primeiro para o Botafogo no tempo normal e depois para o mesmo adversário, em outro confronto, nos pênaltis e não houve uma ajudazinha sequer dos árbitros em nome da grande amizade entre Eurico e Rubinho.
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2008

1) Vasco 1 x 2 Madureira – 1º turno

Logo na estréia do Carioca o Vasco, em São Januário, era novamente prejudicado diante do Madureira. Dois pênaltis em cima de Wagner Diniz. É, ele mesmo. Aquele que sofreu uns dez ainda na 1ª fase, levando ao desespero o jornalista super vascaíno Renato Mauricio Prado, com tantos super seguidores na atualidade.

2) Flamengo 2 x 1 Vasco – 1º turno – Semifinal

Na semifinal do turno, vejam só, o ex-time de RMP, Flamengo, teve um gol validado, o de empate, em falta clara cometida por Fabio Luciano em cima de Vilson.

3) Vasco (4) 1 x 1 (5) Fluminense 2º turno – Semifinal

Na disputa de Pênaltis daquele ano o Vasco não poderia perder (baseamo-nos nas declaração sobre o inteirado árbitro corajoso a respeito da política do Vasco). Na quinta cobrança Pablo chuta na trave. Bastava o árbitro cumprir a regra e mandar voltar e o Vasco ainda teria chances de se classificar para a decisão da Taça Rio. Diferentemente da semifinal da mesma Taça Rio em 2005, entretanto, o árbitro deixou o barco correr e o Vasco foi eliminado.
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2009

Chegamos à era da Turma da Oportunidade de Prata.

1) Vasco 0 x 2 Americano – 1º turno

- Avisados pelo site Casaca (www.casaca.com.br) para não escalarem o cracaço Jéferson no jogo do dia seguinte, a turma de prata com seu competentíssimo corpo jurídico resolveu arriscar. O Vasco perderia o jogo, com Jéferson, incrivelmente, sendo incapaz de evitar a derrota e perderia depois seis pontos pela inimizade do Vasco com o regulamento e os preceitos referentes à inscrição de atletas no certame.

2) Vasco 0 x 0 Cabofriense – 1º turno

- Jogo difícil, time precisando da vitória para convencer a torcida que estávamos diante de uma reconstrução. O juiz expulsa um, dois do Cabofriense, mas não adianta. O placar não sai do 0 x 0.

3) Vasco 4 x 1 Botafogo – 2º turno

A FFERJ havia marcado Botafogo x Vasco para o Engenhão (indevidamente pois os clássicos todos estavam programados, segundo o regulamento, para o Maracanã). Como a direção do Vasco não se manifestava, Eurico foi à Federação e depois falou no Casaca no Rádio (segunda-feira, dia 09 de março) que estivera lá e avisara não poder ser realizada a partida no estádio do Botafogo naquela ocasião. Faça-se justiça. O honestíssimo Roberto “presidente do Vasco” aproveitou-se bem da ação de Eurico, para ir à mídia dizer que ele Roberto garantia que a partida não seria realizada no Engenhão. Coisas de oportunista. O Vasco na quinta-feira, 12 de março venceu o Botafogo por 4 x 1.

4) Vasco 2 x 0 Flamengo – 2º turno

- Neste dia algo raro ocorreu. O Vasco teve vantagem numérica durante algum tempo no primeiro tempo e voltou a tê-la pouco antes de abrir o marcador até ampliar a vantagem. Após isso teve dois atletas expulsos terminando a partida com oito contra nove.

5) Botafogo 4 x 0 Vasco – 2º turno – Semifinal

- O jogo que eliminaria o Vasco do campeonato teve prejuízo de arbitragem contra o Botafogo que teve um pênalti não marcado a seu favor quando o placar era de 4 x 0. Parte da torcida vascaína satisfeita com a goleada, mas principalmente pelo 3º lugar alcançado, apaludiu o time intensamente após o jogo.
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2010

1) Vasco (6) 0 x 0 (5) Fluminense – 1º turno – Semifinal

O Flu jogava melhor e o Vasco pouco ameaçava. Fred perdera uma, duas chances, mas na terceira driblara Fernando Prass e caíra na área. Pareceu a todos pênalti. O árbitro não marcou. E não foi mesmo penalidade máxima. Mas cá prá nós… Diante da possibilidade do Vasco ser campeão da Taça GB não era uma boa eliminar logo de vez o Gigante da Colina? Nos pênaltis outra oportunidade de se ajudar o tricolor. A sexta cobrança, desperdiçada pelo tricolor Allan (bateu na trave) poderia ser repetida caso o árbitro daquele confronto fosse tão rigoroso quanto o de 2005, mas, no entanto, o juiz deixou o Vasco chegar à final.

2) Botafogo 2 x 0 Vasco – 1º turno – Decisão

A vitória do Vasco na Taça Guanabara, segundo o árbitro corajoso que deu declaração contundente à Record veiculada ontem, seria meio caminho andado para Roberto se dar bem e fazer parecer que realizava um bom governo no Vasco. A amizade de Rubinho com Eurico faria efeito para impedir isso? Que nada. No 1º tempo da decisão houve pênalti a favor do Botafogo cometido por Fernando Raça, Amor e Paixão não marcado pelo árbitro. Na segunda etapa o Botafogo abriu o marcador, ZidaNilton deu uma de Nilton e foi corretamente expulso após cometer falta grosseira em lance lateral e o Botafogo ampliou a vantagem com um pênalti cometido (desnecessariamente) por Titi, um das zagueiraços da Série B do ano anterior.

3) Flamengo 1 x 0 Vasco – 2º turno

- Naquele dia o árbitro marcou três pênaltis. Dois a favor do Vasco, um deles duvidoso, e um a favor do Flamengo que não houve. Dodô desperdiçou as duas cobranças por parte dos cruzmaltinos e a culpa, cremos, pelo resultado deve ser dividida entre o árbitro, mas com um percentual maior para o próprio Dodô que, afinal, era o poder.

4) Flamengo 2 x 1 Vasco – 2º turno – Semifinal

- Curiosamente, por uma incrível coincidência, o ex-time de RMP, Flamengo foi, vejam só, ajudado pela arbitragem, numa enorme coincidência, outra vez, em confronto contra nós. Terá sido Eurico Miranda, Rubinho, o árbitro e o saci pererê, os responsáveis pela tunga ao Vasco naquela partida? Acreditamos que sim. Mas o saci pererê – temos o testemunho da mula sem cabeça – foi contra.
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2011

Vasco 0 x 1 Resende – 1º turno

Ano de eleição, estréia do Vasco e o jogo tá difícil em São Januário. As belíssimas contratações de Misael, Marcel (este último mais falado que Anderson Martins quando trazido) e a crença num Casalber revigorado depois de um ano muito sofrido (coitado) eram a senha para o massacre. O jogo, no entanto, não corria bem. Um atleta do Resende expulso e o Vasco ainda toma um gol, próximo ao fim sendo derrotado por 1 x 0.

Duque de Caxias 3 x 2 Vasco – 1º turno

O jogo tá novamente difícil com o grande Nova Iguaçu abrindo 2 x 0 ainda na primeira etapa. Um atleta seu, entretanto, é expulso ainda no período inicial. Onze contra dez e campo pesado no segundo tempo devem favorecer ao Vasco. O time desconta com Rômulo, mas obtém o empate através de pênalti inexistente (o Wright falou na TV que foi!). Quando partia para a virada, o Nova Iguaçu em contra-ataque faz o terceiro que seria o gol da vitória.

Vasco 1 x 3 Boavista/ Flamengo 2 x 1 Vasco/ Vasco 0 x 0 Volta Redonda – 1º turno

Ainda haveria duas novas derrotas contra Boavista e Flamengo, além de um empate com o valoroso Volta Redonda com o árbitro dando quase nove minutos de desconto na segunda etapa. Parte da imprensa conseguiu achar um culpado para tudo isso. O olho gordo D´Orico! O corajoso árbitro talvez tenha se baseado também nisso para chegar à conclusão que “forças ocultas” impediam o título do Vasco, ou ao menos uma mísera vitória naquele início de campeonato.

Macaé 3 x 1 Vasco – 2º turno

No 2º turno a arbitragem não andou atrapalhando o Vasco como previra o corajoso árbitro da entrevista divulgada pela Record, muito pelo contrário. Na derrota sobre o fantástico Macaé de Eduardo Luís e do craque Siston chegou a anular um gol legítimo marcado pelo time da casa quando o jogo estava 0 x 0.

Vasco (1) 0 x 0 (3) Flamengo – 2º turno – Decisão

Na decisão da Taça Rio, a Equipe Casaca, esta sim corajosa e mostrando a cara, pôs o currículo do árbitro daquele confronto exposto, a fim de que todos soubessem seu histórico contra o clube.

A diretoria por sua vez foi para o Catar tratar de assunto mais importante que uma decisão Vasco x Flamengo. Anunciar Juninho, contando suas historinhas sobre o contrato a ser feito com o atleta. Contrato este que como muitos se encontra, a partir de agora, trancafiado a sete chaves nos porões de São Januário.

Eram os tempos dos soldadinhos virtuais em desespero vibrarem com reformas de vestiário, escribas atirarem-se como ratos ao mar e depois pedirem guarida no trem bala quando engrenou. A patetice era geral.

Mas como Vasco x Flamengo não podia ser um jogo do tamanho que o Casaca e Eurico Miranda (aquele do olho gordo) dizem ser, as declarações na mídia foram no sentido de que aquela era uma partida que não trazia grande inquietação (como ficou evidente para nós vascaínos no domingo último). Os atletas estavam todos tranquilos. Ninguém os fazia sentirem-se tensos e isso seria demonstrado em campo. O árbitro apitou bem naquele dia, com exceção de uma falta inventada próxima à área em favor do rubro-negro e nos pênaltis a tranquilidade vascaína foi tanta que os atletas esqueceram até mesmo qual era o tamanho do gol. Desperdiçaram três cobranças e deram de bandeja o título invicto que deve vir a ser, para alegria nossa, de Eurico Miranda, de toda a oposição de terra e mar para o Flamengo. Hip, hip, urra!

Há matérias que em virtude de uma boa pauta podem servir para deflagrar algo contundente ou trazer ao público fatos até então omitidos a ele.

Há também, contudo, algo que pode destruir a matéria. As declarações dos árbitros a “la euricófabos do novo Vasco” fez com que perdessem a credibilidade quanto às denúncias. Pode ser que ainda tenha eco as declarações, entre alguns debilóides ou inimigos de Eurico Miranda. Os despeitados, invejosos e pequeníssimos de sempre.

A Record perdeu uma ótima chance de se aprofundar num tema controverso e que vai chegar certamente ao medo existente na arbitragem deste estado de se prejudicar o mais queridinho da mídia nas competições ocorridas no Rio de Janeiro. Quanto aos árbitros, coragem, leviandade e pouco raciocínio levam de fato ao anonimato.

Equipe Casaca!


Fonte: Casaca