Tamanho da letra:
|

Confira a entrevista de Romulo ao GloboEsporte.com


Quarta-feira, 17/08/2011 - 12:34

Foi no dia 30 de junho de 2010 que Romulo fez a primeira partida como profissional do Vasco. O adversário era o Avaí, pelo Torneio de Florianópolis, e a equipe da Colina venceu por 3 a 1. Depois de pouco mais de um ano no time principal, o volante se firmou como um dos intocáveis e um dos mais regulares da equipe. Ele já fez 40 jogos este ano e está empatado com Anderson Martins. Eder Luis (41) e Fernando Prass (todos os 46) são os líderes.

Nesta quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), na Ressacada, contra o mesmo Avaí de sua estreia, Romulo estará em campo novamente. Se por algumas vezes ele é visto com certa desconfiança pelos torcedores vascaínos, alguns números ajudam a entender o motivo de tanta admiração dos técnicos que passaram pelo clube.

Apesar de ser o principal responsável pela marcação no meio de campo, Romulo fez apenas 23 faltas em 13 partidas disputadas, o que dá uma média de menos de duas por jogo (1,7). Dos 43 amarelos que o Vasco levou no Brasileiro, ele é responsável por apenas um. Ao lado de Dedé, ele é o que tem mais roubadas de bola: 29.

O grau de acerto de passes de Romulo também é bom. Dos 294 que fez, acertou 273 - média de 92,8%. Ele está acima da média do time, que é de 86,4%. Pés no chão, Romulo disse que não está satisfeito e pensa em evoluir. Ele sabe que a exigência de manter-se em alto nível sempre vai existir.

- O nível do futebol é muito alto, acho complicado alguém dizer que é unanimidade. Tenho sempre que pensar em evoluir, tentar finalizar mais em gol, por exemplo. No esquema atual, estou em uma posição mais defensiva do que antes, mas já estou adaptado.

Confira a entrevista com o volante cruz-maltino:

Você lembra dos detalhes da sua estreia como profissional do Vasco, no ano passado?

Tinham me avisado com antecedência que eu ia viajar, mas eu não sabia que ia começar jogando. Só descobri na hora da preleção. Por ser o meu primeiro jogo no profissional, fiquei um pouco nervoso. Graças a Deus vencemos aquela partida e acabamos sendo campeões do torneio. Comecei com o pé direito. Depois dessa intertemporada, conseguimos nos recuperar no Brasileiro.

Quais foram os momentos mais marcantes nestas 66 partidas que você disputou?

Acho que o título da Copa do Brasil foi muito marcante, e ainda por cima nos deu uma vaga para a disputa da Libertadores. Quero seguir o trabalho para ter mais momentos deste tipo.

Mas não foram apenas bons momentos, né...?

O momento mais difícil, acho que foi no início deste ano. Tínhamos uma equipe boa, mas os resultados não estavam vindo. O time tinha jogadores experientes, como o Felipe e o Prass, e eles sempre me tranquilizavam. Isso facilitou muito. Nós conseguimos dar a volta por cima, deu tudo certo.

Você já era homem de confiança do PC Gusmão e parece que isto aumentou ainda mais com a chegada do Ricardo Gomes. Qual é o segredo?

O Ricardo chegou e deu confiança não só para mim. Todos os jogadores tiveram muita tranquilidade para jogar. Espero continuar com este moral com o técnico, vou tentar melhorar sempre.

Não é comum um defensor fazer poucas faltas e levar poucos cartões. Existe alguma receita?

Procuro sempre chegar firme, mas na bola. Por isso faço poucas faltas. As bolas paradas estão cada vez mais perigosas, por isso tento evitar ao máximo.

Fonte: GloboEsporte.com