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Ricardo Gomes diz estar preocupado com Anderson Martins e Romulo


Quarta-feira, 17/08/2011 - 14:20

ão é questão de luxo, variedade inesgotável de opções ou mesmo tantos problemas de contusão. Mas a necessidade, diante de quatro competições oficiais ao longo do ano, fez com que Ricardo Gomes só repetisse a formação em dois jogos — em junho — neste Brasileiro. Foi na vitória sobre o Atlético-GO e na derrota para o Cruzeiro, na 6ª e 7ª rodadas, respectivamente. Hoje, contra o Avaí, na Ressacada, às 19h30, o time, em quarto lugar e a quatro pontos do líder Corinthians, vai disputar o seu 47º jogo em 2011.

Como está presente há anos no futebol brasileiro, a maratona de partidas já faz parte do planejamento do Vasco. Por isso, a comissão técnica decidiu preservar o meia Felipe. Com dores no joelho direito, ele nem viajou a Florianópolis.Mas Ricardo Gomes ainda está de olho na quantidade de partidas de Rômulo e de Anderson Martins, que atuaram 40 vezes no ano e foram poucas vezes substituídos.

“Estou muito preocupado com esses dois, que jogaram muitas vezes e o tempo inteiro no ano todo. Vamos acompanhar como estão, não podemos esticar demais a corda”, disse o técnico, que já havia poupado outro recordista de partidas no ano, o atacante Eder Luis, que jogou 41 vezes e teve queda de rendimento nas últimas. Este, porém, saiu em 22 partidas no ano, o que diminui o desgaste consideravelmente. “Mas ainda não é o caso de tirá-los dos jogos. O Rômulo e o Anderson Martins são muito importante para o setor defensivo, que tem funcionado muito bem”, lembrou Ricardo.

Quem ganhou mesmo um descanso foi Felipe, que é um dos jogadores que mais atuaram no Vasco na temporada. Em 38 jogos, ele foi titular 35 vezes e acabou substituído em 22 das partidas. A ideia é deixar o jogador se recuperando fisicamente para voltar no clássico de domingo, contra o Fluminense. Portanto, com a volta de Diego Souza e de Dedé, além da liberação de Julinho, que pertence ao Avaí, o time vai manter o esquema das últimas partidas, com Juninho no meio e Elton no ataque.

“Pelo calendário que nós temos, é uma obrigação essa troca e essa opção de poupar jogadores. Não dá para comparar o que acontece na Europa, onde essas mexidas são parte de métodos. Por isso, não dá para o torcedor ter os 11 do time na ponta da língua. Não há como ter vida longa com a quantidade de jogos que temos”, criticou Ricardo Gomes.

Fonte: O Dia Online