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Valdir Bigode: 'Não tenho dúvida de que vai dar Vascão mais uma vez'


Domingo, 07/08/2011 - 11:37

Se o assunto for brincar com a cachorrada, o ex-atacante do Vasco Valdir Bigode é um especialista. Artilheiro do Campeonato Carioca de 1993, com 19 gols, o ex-craque espera levar os primos distantes do cãozinho vira-lata Biriba, mascote histórico do Botafogo, para passear após o clássico de hoje.

Morador de Campo Grande, Valdir é dono de cinco vira-latas: Dourado, Vick, Branquinha, Max e Marrom. Ele espera que os jogadores alvinegros fiquem nervosos ao ver um vascaíno com a bola no pé, assim como acontece com as suas mascotes quando ele brinca com a bola. “Vou esperar terminar o jogo primeiro. Quem está embalado é o Vasco, o time está bem. Assim como vocês estão vendo (aponta para a bandeira), a cruz de malta vai sobressair. Não tenho dúvida de que vai dar Vascão mais uma vez”, aposta o ex-jogador, recordando que foi um dos carrascos do Botafogo.

“Me lembro de um jogo no Maracanã, em 2004, em que nós vencemos por 4 a 0 e eu fiz dois gols”, rememora o artilheiro, que não deixou de provocar uma de suas principais vítimas, o ex-goleiro do Botafogo Wagner. “Fiz muitos gols nele, acredito que joguei umas 10 vezes contra ele e marquei uns sete ou oito gols”, calcula.

Valdir destacou a boa fase do seu ex-clube. “É maravilhoso. O Vasco contratou jogadores de nome e investiu na base. A tendência é melhorar cada vez mais”, prevê o ex-atacante, que defendeu Vasco entre os anos de 1992 a 1994 e 2001 a 2003 e teve uma curta passagem pelo Botafogo em 1999.

CT e carreira como técnico

Amante de cães, Valdir só não quer ver a torcida alvinegra festejar hoje Um centro de treinamentos de dar inveja a muitos clubes: assim é o CTVB, Centro de Treinamento Valdir Bigode, em Campo Grande, na Zona Oeste. A instalação tem 22 mil m² e uma ampla estrutura para a prática do futebol profissional com dois campos oficiais, um campo society, vestiários, piscina e um museu do ex-jogador.

Valdir conta como é sua rotina diante do novo empreendimento. “Estou construido o meu CT devagarzinho, come- çando como treinador e visitando algumas cidades do interior de São Paulo e Minas para montar alguns projetos de escolinhas de futebol”, explica.

Com orgulho, Valdir espera que o seu CT ajude algum clube a se preparar e a revelar jogadores: “É um espaço que já é utilizado pelos moradores. No futuro, vamos abrir as escolinhas, quero que os pais se impressionem com o lugar onde vão deixar os seus craques.

Fonte: Marca Brasil