Tamanho da letra:
|

Diego Souza confia na recuperação do ataque, que não marcou no Brasileiro


Sábado, 02/07/2011 - 10:04

A derrota para o Cruzeiro chegou no terceiro jogo do time completo do Vasco no Campeonato Brasileiro. Mas o único gol que saiu do quarteto ofensivo na competi- ção foi logo daquele que joga mais afastado do ataque e menos acostumado a fazer gols. Felipe pegou de primeira contra o Atlético-GO e acertou os passes de sempre nos outros dois jogos, mas não foi o suficiente para que Diego Souza, Alecsandro e Eder Luis fizessem os gols.

Coincidentemente, os dois atacantes levaram três jogos para marcar pela primeira vez no Vasco. Na próxima quartafeira, contra o líder Corinthians, eles têm a oportunidade de sair do zero na tabela de artilharia do Brasileiro. Para Diego Souza, que fez o dele logo na estreia, no clássico contra o Botafogo, os gols chegarão naturalmente, como foi na Copa do Brasil. Nos últimos quatro jogos da campanha do título inédito, pelo menos um deles marcou em cada partida.

“No momento em que precisar, como aconteceu na Copa do Brasil, esse gol vai sair. Desperdiçar chances, como foi contra o Cruzeiro, acontece. O que não pode acontecer nunca mais é perder um jogo por 3 a 0 em São Januário”, disse o camisa 10 vascaíno, que defendeu Dedé pelo drible por entre as pernas que levou de Montillo no segundo gol cruzeirense.

“O Dedé tem crédito, não se abate com um lance desses. Ninguém é imbatível. Desde que cheguei aqui ao Vasco, quando está um contra um, no confronto direto, ainda não tinha visto ele perder uma, porque está sempre bem posicionado. Mas aconteceu, tem que esquecer”, afirmou Diego.

Ex-jogador do Palmeiras, arquirrival do Corinthians, líder do Brasileirão, com cinco pontos a mais do que o Vasco, Diego Souza lembra que ficou três anos jogando o dérbi paulista e nunca perdeu.

“Em 2008, no Paulista, teve um jogo que vencemos. Eles não se classificaram para as finais do torneio. No Brasileiro, estavam na Série B. Em 2009, tiveram dois empates e um 3 a 0, com três gols do Obina. No ano passado, teve uma derrota, mas que eu não joguei. Isso é bom, claro, mas agora é outra coisa. É outro clássico”, lembrou o apoiador vascaíno.

Fonte: Marca Brasil