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Alcesandro faz lobby para Vasco contratar seu irmão Richarlyson


Domingo, 19/06/2011 - 12:20

Há três meses, o atacante Alecsandro não imaginava o que o esperava no Rio de Janeiro. Muito menos do Vasco e de sua torcida. Indesejado e tratado com indiferença no Inter, o atleta deu a volta por cima, aceitou o desafio de atuar na Colina e, agora, alimenta um grande desejo: jogar ao lado do irmão Richarlyson.

O camisa 9 faz lobby para o Cruzmaltino contratar o lateral, que atua como volante, para a próxima temporada. O fato de ambos terem experiência em Copa Libertadores é levado em conta pelo jogador, para tentar convencer a diretoria.

— Assim como ele fez quando o Atlético-MG estava negociando para me contratar, vou fazer o mesmo por ele. Não por ser meu irmão, mas por ser bom na posição e ter experiência na competição. Ele já conquistou Mundial e três Brasileiros. Tem bom currículo — afirmou.

Além do pai deles, o ex-jogador Lela, realizar um sonho de vê-los do mesmo lado, Alecsandro acha que o Vasco precisa de um time forte para fazer frente aos adversários na competição continental.

— O clube tem que se reforçar para ir bem na Libertadores. Por isso, ele faria a diferença. Meu pai ficaria orgulhoso. Mas eu iria tratá-lo como um companheiro qualquer, sem privilégios. Em campo, somos colegas de trabalho e não irmãos — disse.

Adaptação ao Rio

O carinho pelo Vasco e pelo Rio cresce mais a cada dia. Mas a falta dos amigos e da vida construída em Porto Alegre, em dois anos e meio, ainda deixa saudades.

— Tinha medo de vir morar aqui. Mas conversei com o Deco e vi que era a oportunidade que eu precisava. No Inter, não estava dando mais certo. Tinha dirigentes que não me queriam lá. Sinto saudades de Porto Alegre, dos amigos que conquistei. Mas faz parte — contou.

Com o atacante, vieram a mulher Vanessa, com quem está casado a sete anos, e o filho Ian, de cinco. O começo foi difícil para família, que vive um desafio a cada dia.

— Morar aqui, para nós três, foi um desafio. Mas adoro praia, vou comprar um apartamento em frente a uma, na Barra da Tijuca. Não consegui voltar a minha rotina de andar de bicicleta com meu filho, fazer jantar em casa e, até o tênis, está parado — disse, contando que não encontrou um adversário à altura — Ainda estou procurando, mas ninguém quis se habilitar lá no Vasco, não estão no meu nível — brincou.

Fonte: Extra online