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Leonardo Gonçalves fala sobre os problemas na venda de ingressos
Domingo, 19/06/2011 - 10:02
Boa tarde, Vascaínos.
Este é mais um flash do programa Terceira Via.
Passadas as comemorações pelo título a Cruzada Vascaína traz para reflexão tanto o problema que muitos passaram com falta de acesso aos ingressos para a grande decisão quanto o problema com ingressos falsos (e ainda discorrendo sobre os problemas de privilégio a agências de viagens).
Muito mais do que criticar os problemas ocorridos, como de praxe da Cruzada, fica a posição do grupo com a proposta de solução do problema, através da entrevista concedida pelo presidente do grupo e candidato ao cargo máximo do Vasco, Leonardo Gonçalves ao diretor de campanha Yuri Lumer – Confira na reportagem que foi filmada por Annibal Canízio, no restaurante Caçarola (no centro do Rio de Janeiro):
TRANSCRIÇÃO:
Yuri Lumer: “Léo, vamos retomar aquele assunto dos ingressos. Eu tive a felicidade de comprar ingresso por que eu tenho um amigo lá. Se a final fosse em Ceará, possivelmente eu não iria, porque eu não conheço ninguém que more no Ceará. Não foi disponibilizado em São Januário a venda dos ingressos. O que você acha deste movimento – a pessoa sendo obrigada a comprar o pacote, ou a pessoa sendo obrigada a pegar dentro de São Januário para conseguir os ingressos? Porque eu não vi nenhuma transparência em como foram distribuídos os três mil e quinhentos ingressos. Sei até que parece que mil foram oferecidos na bilheteria em Curitiba e o restante, sinceramente, eu não sei para quem foi… Sinceramente, eu sei que alguns sócios compraram, algumas agências de viagens venderam (houve problema com a agência Tourcedor, que vendeu ingressos falsos – inclusive colegas nossos da Cruzada… Vascaínos que perderam seu dia de trabalho, investiram dinheiro e quando chegaram lá, não puderam assistir ao jogo, em Curitiba). Queria saber como é que você vê isto e como é que você planeja lidar com isto e administrar a venda de ingressos do Vasco quando você for presidente.”
Leonardo Gonçalves, candidato a presidente do Vasco e presidente da Cruzada Vascaína: “Yuri, este negócio da venda de ingressos é algo lamentável que aconteceu. Quer dizer a gente dentro deste cenário de felicidade que a gente está, dentro deste cenário de alegria pela conquista do título, ficou este ponnto negativo. Primeiro porque não houve nenhum interesse da diretorai do Club em privilegiar o sócio e em respeitar o sócio – isto é uma vergonha: o sócio não ter prioridade na compra do ingresso. A gente sabia que existiam algumas agências que tinham direito a receber os ingressos e vendiam o pacote atrelado. Em nenhum momento isto podia acontecer. O que tinha que acontecer num caso destes? você tem os ingressos, o Vascaíno interessado vai até a bilheteria, ou à tesouraria ou à secretaria do Club e compra o ingresso. Se existe uma agência parceira do Club, que ela deixe um folder ali no balcão ou na bilheteria quando você comprar seu ingresso. Até que a bilheteira do Vasco entregasse o folder dela, já que ela é parceira do Club, se ela tem um contrato e o Club ganha com isto, então que elas oferecessem o folder para você, para que você tenha o direito de, com o ingresso na mão, se você quer comprar com a agência parceira do Vasco, se quer comprar na companhia aérea, se você quer reservar seu hotel, se você quer ir de carro. Agora, a partir do momento que você faz a venda do ingresso junto com o pacote de viagem, primeiro, isto caracteriza venda casada, que é ilegal; segundo: você está privilegiando uma agência que você não sabe quanto ela está ganhando, quanto ela está repassando ao Vasco, preterindo os sócios e torcedores. Isto aí é um absurdo! A gente viu torcida organizada, que prestigia o Club o ano inteiro, sem ingresso e a gente viu ingresso na mão de pessoas ligadas à diretoria do Club sobrando em Curitiba. Quer dizer: tem coisa errada nisto! Como é que a gente pretende resolver este problema? Quer dizer, é um problema que a gente vai ter que resolver não só para os jogos fora, mas também para os jogos em São Januário – é a criação de um pacote e a criação de um programa de pontnuação dentro do programa de sócios, ou seja, o sócio que tem mais pontuação (àqueles que sejam mais assíduos ao Club, indo a jogos, compra de material do Club, compra de camisas) que eles tenham prioridade para adquirir os ingressos. Assim a gente vai ter também uma carga para torcida organizada, uma carga para o sócio, uma carga para venda em bilheteria, que isto fique claro antes da partida. Uma outra coisa que a diretoria do Vasco bobeou é que, antes do jogo, podia ter chamado a diretoria do Coritiba e ter falado: – olha, nós vamos dar 20% de ingressos para vocês no jogo de vinda e vocês nos dão 20% no jogo de volta. Você acha que a torcida do Coritiba viria a utilizar os 20% deles? Não ia. Não ia usar. E poderia ser que aceitassem esta oferta. Quer dizer, é uma tentativa que a diretoria do Vasco podia fazer. Aqui nós vimos que a torcida do Coritiba não usou nem os 10% e lá nós vimos que nossa torcida usou muito mais do que os 10% da carga de três mil e quinhentos ingressos disponibilizados. Faltou para gente. A própria Cruzada tinha mais de 30 pessoas do nosso grupo presentes no local – e ainda conseguimos fazer uma festa maravilhosa aqui no Barthodomeu, quer dizer, manter gente lá e aqui – e muitas pessoas se queixaram que gostariam de ir e não conseguiam ingresso. Então, é desta forma que a gente pretende resolver: em primeiro com respeito ao sócio e privilegiando sempre, primeiro pacote e também programa de fidelidade.”.
Participe se informando e, também, nos dando a honra de seu comentário sobre o problema e sobre a nossa proposta para solucioná-lo.
SV!
Fonte: Cruzada Vascaína
Este é mais um flash do programa Terceira Via.
Passadas as comemorações pelo título a Cruzada Vascaína traz para reflexão tanto o problema que muitos passaram com falta de acesso aos ingressos para a grande decisão quanto o problema com ingressos falsos (e ainda discorrendo sobre os problemas de privilégio a agências de viagens).
Muito mais do que criticar os problemas ocorridos, como de praxe da Cruzada, fica a posição do grupo com a proposta de solução do problema, através da entrevista concedida pelo presidente do grupo e candidato ao cargo máximo do Vasco, Leonardo Gonçalves ao diretor de campanha Yuri Lumer – Confira na reportagem que foi filmada por Annibal Canízio, no restaurante Caçarola (no centro do Rio de Janeiro):
TRANSCRIÇÃO:
Yuri Lumer: “Léo, vamos retomar aquele assunto dos ingressos. Eu tive a felicidade de comprar ingresso por que eu tenho um amigo lá. Se a final fosse em Ceará, possivelmente eu não iria, porque eu não conheço ninguém que more no Ceará. Não foi disponibilizado em São Januário a venda dos ingressos. O que você acha deste movimento – a pessoa sendo obrigada a comprar o pacote, ou a pessoa sendo obrigada a pegar dentro de São Januário para conseguir os ingressos? Porque eu não vi nenhuma transparência em como foram distribuídos os três mil e quinhentos ingressos. Sei até que parece que mil foram oferecidos na bilheteria em Curitiba e o restante, sinceramente, eu não sei para quem foi… Sinceramente, eu sei que alguns sócios compraram, algumas agências de viagens venderam (houve problema com a agência Tourcedor, que vendeu ingressos falsos – inclusive colegas nossos da Cruzada… Vascaínos que perderam seu dia de trabalho, investiram dinheiro e quando chegaram lá, não puderam assistir ao jogo, em Curitiba). Queria saber como é que você vê isto e como é que você planeja lidar com isto e administrar a venda de ingressos do Vasco quando você for presidente.”
Leonardo Gonçalves, candidato a presidente do Vasco e presidente da Cruzada Vascaína: “Yuri, este negócio da venda de ingressos é algo lamentável que aconteceu. Quer dizer a gente dentro deste cenário de felicidade que a gente está, dentro deste cenário de alegria pela conquista do título, ficou este ponnto negativo. Primeiro porque não houve nenhum interesse da diretorai do Club em privilegiar o sócio e em respeitar o sócio – isto é uma vergonha: o sócio não ter prioridade na compra do ingresso. A gente sabia que existiam algumas agências que tinham direito a receber os ingressos e vendiam o pacote atrelado. Em nenhum momento isto podia acontecer. O que tinha que acontecer num caso destes? você tem os ingressos, o Vascaíno interessado vai até a bilheteria, ou à tesouraria ou à secretaria do Club e compra o ingresso. Se existe uma agência parceira do Club, que ela deixe um folder ali no balcão ou na bilheteria quando você comprar seu ingresso. Até que a bilheteira do Vasco entregasse o folder dela, já que ela é parceira do Club, se ela tem um contrato e o Club ganha com isto, então que elas oferecessem o folder para você, para que você tenha o direito de, com o ingresso na mão, se você quer comprar com a agência parceira do Vasco, se quer comprar na companhia aérea, se você quer reservar seu hotel, se você quer ir de carro. Agora, a partir do momento que você faz a venda do ingresso junto com o pacote de viagem, primeiro, isto caracteriza venda casada, que é ilegal; segundo: você está privilegiando uma agência que você não sabe quanto ela está ganhando, quanto ela está repassando ao Vasco, preterindo os sócios e torcedores. Isto aí é um absurdo! A gente viu torcida organizada, que prestigia o Club o ano inteiro, sem ingresso e a gente viu ingresso na mão de pessoas ligadas à diretoria do Club sobrando em Curitiba. Quer dizer: tem coisa errada nisto! Como é que a gente pretende resolver este problema? Quer dizer, é um problema que a gente vai ter que resolver não só para os jogos fora, mas também para os jogos em São Januário – é a criação de um pacote e a criação de um programa de pontnuação dentro do programa de sócios, ou seja, o sócio que tem mais pontuação (àqueles que sejam mais assíduos ao Club, indo a jogos, compra de material do Club, compra de camisas) que eles tenham prioridade para adquirir os ingressos. Assim a gente vai ter também uma carga para torcida organizada, uma carga para o sócio, uma carga para venda em bilheteria, que isto fique claro antes da partida. Uma outra coisa que a diretoria do Vasco bobeou é que, antes do jogo, podia ter chamado a diretoria do Coritiba e ter falado: – olha, nós vamos dar 20% de ingressos para vocês no jogo de vinda e vocês nos dão 20% no jogo de volta. Você acha que a torcida do Coritiba viria a utilizar os 20% deles? Não ia. Não ia usar. E poderia ser que aceitassem esta oferta. Quer dizer, é uma tentativa que a diretoria do Vasco podia fazer. Aqui nós vimos que a torcida do Coritiba não usou nem os 10% e lá nós vimos que nossa torcida usou muito mais do que os 10% da carga de três mil e quinhentos ingressos disponibilizados. Faltou para gente. A própria Cruzada tinha mais de 30 pessoas do nosso grupo presentes no local – e ainda conseguimos fazer uma festa maravilhosa aqui no Barthodomeu, quer dizer, manter gente lá e aqui – e muitas pessoas se queixaram que gostariam de ir e não conseguiam ingresso. Então, é desta forma que a gente pretende resolver: em primeiro com respeito ao sócio e privilegiando sempre, primeiro pacote e também programa de fidelidade.”.
Participe se informando e, também, nos dando a honra de seu comentário sobre o problema e sobre a nossa proposta para solucioná-lo.
SV!
Fonte: Cruzada Vascaína
